Protesto de estudantes: a presidente da Apeosp disse que os movimentos devem continuar conversando (Rovena Rosa / Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 15h44.
São Paulo - Após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciar, no início da tarde de hoje (4), a suspensão da reorganização escolar por um ano, professores se reuniram em assembleia na Praça Roosevelt, região central da capital paulista, para decidir os próximos passos do movimento contra as mudanças.
Segundo a presidente do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeosp), Maria Izabel Azevedo Noronha, o anúncio do governador não basta para que alunos e professores parem o movimento.
Ele informou que na sexta feira (11) deverá ocorrer um novo ato. “Ele disse que o ano que vem será um ano de debates sobre a reorganização, escola por escola. Ele não colocou nenhuma condição, mas a normalização não é uma coisa automática.”
Maria Izabel ressaltou a necessidade de professores e alunos avaliarem a situação, porque as mudanças haviam sido impostas.
“A reorganização ia ser na marra. Com a organização dos alunos e professores nas ruas, ele recuou, mas isso não quer dizer que ele não vá 'tirar o saco de maldades'. Eu não acredito nisso.”
A presidente da Apeosp disse que os movimentos devem continuar conversando, de modo a fechar o ano em alerta para o que pode ocorrer em 2016.
Sobre as notícias de renúncia do secretário de Educação, Herman Voorwald, Maria Izabel afirmou que, se confirmada, a saída teria sido resultado das consequências do autoritarismo do secretário.
O Palácio dos Bandeirantes e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo não confirmam a saída de Herman Voorwald.