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Professores em greve se unem à manifestação em Copacabana

O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação marcou para amanhã (24) uma reunião do Conselho Deliberativo Unificado para discutir a greve

Protesto: manifestação em Copacabana pediu o fim da violência policial nas favelas (Pilar Olivares/Reuters)

Protesto: manifestação em Copacabana pediu o fim da violência policial nas favelas (Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 17h08.

Rio de Janeiro - Professores e profissionais de educação das redes municipal e estadual, em greve desde o dia 12 de maio, se uniram hoje (23) à manifestação em Copacabana, que pediu o fim da violência policial nas favelas.

De acordo com a professora Marcele Ribeiro, da rede municipal, o protesto unificado é para demonstrar a insatisfação geral com "todo esse esquema de corrupção, de farra com o dinheiro público por causa da Copa. O Mundial está acontecendo mas, em cima disso, a gente está expondo a imagem dos governantes, que passam por cima de muitos movimentos sociais", diz ela.

Marcele lembrou que está na lista de 51 professores em estágio probatório, publicada no Diário Oficial do dia 13 de junho, considerados inaptos para o serviço.

Segundo ela, o prefeito alega que a decisão faz parte do trâmite burocrático e que quando a pessoa tem 30 faltas, ocorre isso.

A greve foi considerada ilegal no dia 27 de maio, mas, segundo a professora, o processo está em análise por instâncias superiores.

O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação marcou para amanhã (24) uma reunião do Conselho Deliberativo Unificado para discutir a greve.

Uma nova assembleia está marcada para o dia 3 de julho, mas de acordo com Marcele, ela pode ser antecipada.

A reportagem tentou contato com a prefeitura e com a Secretaria Municipal de Educação, mas não obteve retorno devido ao ponto facultativo decretado por causa do jogo do Brasil.

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