Brasil

Em vídeo de estudantes de Harvard, venezuelano compara Bolsonaro a Chávez

No vídeo, estudantes e professores da universidade de Harvard expressam sua preocupação com os rumos da democracia no Brasil caso Bolsonaro seja eleito

Alunos da Universidade de Harvard reunidos em vídeo com críticas a Bolsonaro (YouTube/Reprodução)

Alunos da Universidade de Harvard reunidos em vídeo com críticas a Bolsonaro (YouTube/Reprodução)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 23 de outubro de 2018 às 11h44.

Última atualização em 23 de outubro de 2018 às 15h49.

São Paulo - Após estudantes brasileiros da Harvard University (EUA) lançarem um manifesto contra Jair Bolsonaro (PSL), que concorre à Presidência nessas eleições, foi a vez dos estrangeiros da universidade manifestarem sua desaprovação diante do candidato que lidera as pesquisas de intenção de voto.

O vídeo não cita apoio a Fernando Haddad (PT), mas, indiretamente, deixa claro que consideram que votar em Bolsonaro será a pior escolha.

O economista turco-americano e professor da faculdade, Dani Rodrik, diz que o jeito de Bolsonaro fazer política é "danoso" e que espera que os brasileiros não tomem esse caminho. Ele já havia assinado um manifesto pedindo voto em Haddad.

Já um venezuelano dá o seu depoimento pessoal: "Na Venezuela escolhemos um militar, um homem forte. Ele acabou com a democracia e com o país. Não façam o mesmo, não votem em um louco como Chávez", diz.

Os entrevistados também citam valores que os brasileiros podem escolher: democracia, diversidade, inclusão, tolerância. Também falam que a América Latina precisa da liderança de um Brasil democrático.

O vídeo deixa claro que as críticas contra Bolsonaro não são a posição oficial de Harvard (que não se manifestou sobre o assunto), sim a opinião dos professores e estudantes que aparecem no vídeo.

Assista:

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:Eleições 2018Fernando HaddadHarvardJair BolsonaroPolítica no Brasil

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022