Professores no Rio: comando de greve municipal exigiu audiência pública com vereadores para negociação (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2014 às 16h18.
Rio - Sem espaço na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Cinelândia, centro do Rio, para comportar todos os participantes, um grupo com cerca de 500 professores se reúne no pátio do Edifício Capanema, antiga sede do Ministério da Educação, para definir os rumos da greve dos funcionários das redes estadual e municipal de ensino, iniciada em 12 de maio.
Alunos de escolas estaduais uniformizados e profissionais do Ministério da Cultura, também em greve, participam da reunião.
Os líderes grevistas do estado reclamaram da "intransigência do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) que não negocia e manda a polícia (para as manifestações)".
Na terça-feira, 03, houve uma audiência com a presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), desembargadora Leila Mariano, na qual ficou definido, que até dia 13, o governo estadual deverá apresentar uma contraproposta, com índice de reajuste e estudo de impacto orçamentário.
O governo tem até 30 de junho para enviar um projeto de lei para ser votado até 2 de julho pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O comando de greve municipal exigiu uma audiência pública com vereadores para uma negociação, com participação de professores, funcionários e pais de alunos.
Na terça-feira, 03, os líderes se reuniram com representantes da Secretaria Municipal de Educação (SME), que não apresentou uma contraproposta às reivindicações dos docentes e não definiu uma data para nova assembleia.