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Professores do DF são presos por fraude em concurso público

Seis professores da rede pública de ensino, nomeados no último concurso, são alvos de mandados de prisão

DF: Polícia Civil deflagrou hoje (28) a Operação Magister contra fraudes no concurso público da Secretaria de Educação (Camila Domingues/Palácio Piratini/Reprodução)

DF: Polícia Civil deflagrou hoje (28) a Operação Magister contra fraudes no concurso público da Secretaria de Educação (Camila Domingues/Palácio Piratini/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de março de 2018 às 09h44.

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou hoje (28) a Operação Magister contra fraudes no concurso público da Secretaria de Educação. Seis professores da rede pública de ensino, nomeados no último concurso, são alvos de mandados de prisão.

Os policiais civis da Coordenação de Combate ao Crime Organizado, ao Crime contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária (Ceco) cumprem 11 mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão em diversas regiões do Distrito Federal.

A Magister é a terceira fase da Operação Panoptes, que investiga a máfia dos concursos públicos e os grupos criminosos que se dedicam a essas fraudes no DF. De acordo com a Polícia Civil, os candidatos que compraram as vagas nos concursos também são alvo das investigações. O valor da vaga variava de acordo com o concurso e era, em média, até 20 vezes o salário do cargo.

Nas duas primeiras fases, 12 pessoas foram presas, suspeitas de aliciar os candidatos para a realização da fraude. Segundo a Polícia Civil, entre os presos estava Hélio Ortiz, considerado o líder do grupo.

De acordo com as investigações, a organização criminosa utilizava quatro formas de fraudes: uso de pontos eletrônicos por onde os candidatos recebiam as respostas; uso de aparelhos celulares deixados em locais da prova, como nos banheiros; utilização de identidades falsas, para que uma pessoa se passasse pelo candidato; participação de integrantes das bancas examinadoras na organização criminosa.

O nome da operação, Panoptes, tem como referência um gigante de 100 olhos da mitologia grega, pois seriam necessários muitos olhos atentos às fraudes em concursos públicos.

 

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