Rebanho gaúcho: metade sul do estado é a que mais sofre com a estiagem (Adolfo Gerchmann)
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2011 às 13h31.
Brasília - As principais cooperativas e associações de produtores rurais dos municípios afetados pela seca no Rio Grande do Sul estão reunidas hoje (20) para avaliar os prejuízos. A finalidade também é encontrar medidas para amenizar os danos causados pela estiagem de cerca de um mês.
As pastagens e a produção de leite, concentradas no sul do estado, são as que mais sofrem com a seca, segundo o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro), Rui Polidoro Pinto. A lavoura de soja está razoável, com algumas pequenas perdas, de acordo com ele.
“Até o momento há uma situação muito preocupante na metade sul do estado. Estamos nos reunindo com presidentes das cooperativas para avaliar o quadro e buscar soluções para os problemas que estão acontecendo em decorrência desta estiagem”, conta Polidoro. Os prefeitos estão se mobilizando para resolver o problema do abastecimento de água nas regiões mais afetadas.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que o tempo deve continuar seco no Rio Grande do Sul. De acordo com o meteorologista Flávio Varone a tendência é que a estiagem continue. “Por enquanto, a tendência é que permaneça baixo o índice de chuva, principalmente na região sul do estado, onde há uma maior deficiência hídrica. Temos previsão de chuva, mas não o suficiente para reverter o quadro”, afirma o meteorologista.