Rio de Janeiro - A produção da indústria brasileira declinou pelo segundo mês consecutivo em setembro, com queda em importantes segmentos como bens de capital e de consumo.

A queda foi de 0,2 por cento em setembro ante agosto, cujo dado foi revisto de queda preliminar de 0,1 para também 0,2 por cento. Em relação a setembro de 2009, houve expansão de 6,3 por cento, a 11a alta seguida, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Analistas consultados pela Reuters projetavam queda mês a mês de 0,1 por cento e avanço anual de 6,7 por cento.

A atividade terceiro trimestre cresceu 7,9 por cento ante igual período do ano passado, mas caiu 0,5 por cento sobre o segundo trimestre.

Em setembro sobre agosto, 15 setores tiveram queda da produção e 12 apresentaram alta. Os destaques negativos foram Outros produtos químicos (-4 por cento), Material eletrônico e equipamentos de comunicações (-11 por cento) e Alimentos (-1,7 por cento).

Por categorias de uso, apenas a produção de bens de consumo semi e não duráveis teve alta, de 1,3 por cento. Em bens de capital houve queda de 2,6 por cento, em bens de consumo duráveis recuo de 1,3 por cento, e em bens intermediários baixa de 0,5 por cento.

Em relação a setembro de 2009, 22 dos 27 setores tiveram crescimento, com destaque para Veículos automotores (19,8 por cento) e Máquinas e equipamentos (13,1 por cento).

Entre as categorias de uso, o segmento de bens de capital teve a maior alta, de 15,9 por cento, seguido por bens intermediários (5,9 por cento) e bens de consumo semi e não duráveis (5,8 por cento). Já o setor de bens de consumo duráveis teve leve baixa, de 0,2 por cento.