Brasil

Procuradoria atribui à Odebrecht propinas de R$ 389 milhões

Segundo força-tarefa da Lava Jato, a empreiteira distribuiu a quantia em propinas para ex-diretores da Petrobras


	Os procuradores da Lava Jato apontam que o ressarcimento buscado em relação à Odebrecht é de R$ 6,7 bilhões
 (Vanderlei Almeida/AFP)

Os procuradores da Lava Jato apontam que o ressarcimento buscado em relação à Odebrecht é de R$ 6,7 bilhões (Vanderlei Almeida/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2015 às 21h17.

São Paulo e Curitiba - O Ministério Público Federal afirma que rastreou 56 atos de corrupção e 136 de lavagem de dinheiro por parte da Odebrecht, maior empreiteira do país, cujo presidente, Marcelo Bahia Odebrecht, está preso desde 19 de junho.

Ele foi denunciado nesta sexta-feira, 24, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ao todo, segundo a força-tarefa da Operação Lava Jato, a Odebrecht distribuiu R$ 389 milhões em propinas para ex-diretores da Petrobras, Paulo Roberto Costa (Abastecimento), Jorge Luiz Zelada (Internaconal), Renato Duque (Serviços) e Nestor Cerveró (Internacional) por meio de deslocamento de valores por offshores e contas na Suíça.

As transações ilícitas, ainda de acordo com o Ministério Público Federal, lavaram R$ 1 bilhão, por meio de repasses de valores da Odebrecht para uma teia de offshores de intermediários e beneficiários das propinas.

A denúncia no caso Odebrecht atinge, além de seu presidente, cinco executivos, três operadores de propinas e, ainda, os próprios supostos beneficiários da rede de corrupção, os quatro ex-diretores da estatal petrolífera.

Os procuradores da Lava Jato apontam que o ressarcimento buscado em relação à Odebrecht é de R$ 6,7 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEmpresasEmpresas brasileirasEscândalosFraudesJustiçaNovonor (ex-Odebrecht)Operação Lava Jato

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi