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Procurador vai avaliar suposto crime eleitoral no Rio

Tribunal enviou à Procuradoria relatório sobre o material apreendido por seus fiscais em uma gráfica sob suspeita de fraude


	Luiz Fernando Pezão candidato pelo PMDB: maioria dos candidatos apoia a reeleição de Pezão
 (Lucas Figueiredo/Pezão 15/Divulgação)

Luiz Fernando Pezão candidato pelo PMDB: maioria dos candidatos apoia a reeleição de Pezão (Lucas Figueiredo/Pezão 15/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 20h46.

Rio de Janeiro - O Tribunal Regional Eleitoral do Rio enviou nesta segunda-feira à Procuradoria Regional Eleitoral relatório sobre o material apreendido por seus fiscais na gráfica High Level Signs, no Méier, na zona norte, no último dia 8, sob suspeita de fraude.

O procurador Paulo Roberto Berenger vai avaliar a suposta ocorrência de crime eleitoral na produção de material de campanha. A propaganda teria sido produzida em quantidade maior do que a informada.

Onze candidatos, a maioria da coligação que apoia a reeleição de Luiz Fernando Pezão (PMDB) a governador, tiveram material apreendido.

Os fiscais apreenderam ainda computadores e R$ 28 mil em dinheiro. Também foram achadas notas fiscais em nome da Secretaria da Casa Civil do Estado.

De acordo com o governo, a High Signs produziu material como contratada das agências que fazem a propaganda oficial. O nome da secretaria saiu nos documentos por exigência legal nesses casos, informou o Palácio Guanabara.

Procurados, candidatos cujo material foi apreendido negaram irregularidades.

O prefeito Eduardo Paes (PMDB) negou a possibilidade de haver no caso desvio de recursos públicos (um dos políticos cujo material está sob investigação é seu ex-secretário da Casa Civil Pedro Paulo, candidato a deputado federal).

Pedro Paulo, por nota, também negou que a lei tenha sido violada. Já Pezão, além de negar as acusações, atribuiu a escolha da gráfica ao "bom preço" que ofereceria.

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