Brasil

MP recomendará rejeição de contas de 2015, diz procurador

Segundo o procurador, governo manteve em 2015 as mesmas práticas fiscais que foram condenadas pelo TCU em 2014


	Comissão de impeachment no Senado ouve especialistas favoráveis ao afastamento da presidente Dilma Rousseff
 (Agência Brasil/Marcelo Camargo)

Comissão de impeachment no Senado ouve especialistas favoráveis ao afastamento da presidente Dilma Rousseff (Agência Brasil/Marcelo Camargo)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 14h15.

Brasília - Durante a sessão da comissão especial do impeachment no Senado, o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, afirmou que o ministério recomendará ao tribunal a reprovação das contas de 2015 do governo federal.

De acordo com o procurador, que foi convidado para a audiência por senadores do PSDB, o governo manteve no ano passado as práticas fiscais que foram condenadas pelo TCU na análise das contas de 2014.

Por isso, ele espera que, à semelhança do que foi feito anteriormente, a corte volte a recomendar a rejeição das contas anuais da gestão de Dilma Rousseff ao Congresso Nacional.

"Tudo isso foi objeto de representações do Ministério Público de Contas ao TCU e serão considerados no exame das contas de 2015 e que, por sua gravidade, espero que novamente o tribunal emita parecer pela rejeição das contas de 2015", afirmou.

Oliveira foi o procurador que fez a análise técnica das pedaladas fiscais e dos créditos suplementares, principal base do processo de impeachment de Dilma.

A sessão desta segunda-feira, 2, é dedicada a ouvir convidados da acusação. Na próxima terça-feira, a comissão ouvirá especialistas indicados pela defesa.

Acompanhe tudo sobre:ImpeachmentPolítica no BrasilSenadoTCU

Mais de Brasil

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo