Brasil

Procura do consumidor por crédito aumenta 16,4% em 2010

Em 2009, aumento desta demanda havia chegado a 1,2%

Demanda por crédito de consumidores com renda até R$ 500 subiu 46,3% (Beatriz Albuquerque /Cláudia)

Demanda por crédito de consumidores com renda até R$ 500 subiu 46,3% (Beatriz Albuquerque /Cláudia)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2011 às 10h47.

São Paulo - A procura dos consumidores por crédito cresceu 16,4% em 2010, enquanto em 2008 o crescimento foi de 6,4% e em 2009, de 1,2%. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Demanda do Consumidor por Crédito. Em dezembro, a demanda aumentou 1,5% na comparação com novembro de 2010. Em relação a dezembro do ano anterior, a alta foi de 10,7%.

De acordo com as análises dos economistas da entidade, os consumidores das camadas mais baixas da população foram os que puxaram a expansão da procura por crédito em 2010. Entre os consumidores com renda abaixo de R$ 500, o aumento foi de 46,3%. Na faixa entre R$ 1.000 e R$ 2.000, a variação foi de 10,6% e, para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000, de 27,9%. As regiões que apresentaram as maiores altas são o Nordeste (17,7%) e Sudeste (17,4%).

Segundo a análise da Serasa, o aumento da demanda por crédito se deve às condições favoráveis do crédito para as pessoas físicas que se mantiveram durante o ano inteiro, ao alto grau de confiança dos consumidores, ao bom momento do mercado de trabalho, às taxas de desemprego em baixa e ao aumento da formalização das relações trabalhistas. A Serasa acredita que as medidas adotadas pelo Banco Central com relação ao crédito e a possibilidade do aumento dos juros podem fazer com que a procura por crédito diminua este ano.

Acompanhe tudo sobre:CréditoRegião NordesteSudeste

Mais de Brasil

Após 99, Uber volta a oferecer serviço de mototáxi em SP

Após prever reforma ministerial até dia 21, Rui Costa diz que Lula ainda começará conversas

Fuvest antecipa divulgação da lista de aprovados na 1ª chamada do vestibular para esta quarta

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas