Natal: ideia é vistoriar a validade dos produtos estocados nos centros de distribuição, que passam a ser vendidos nos supermercados (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 19h57.
Rio de Janeiro – O Procon iniciou hoje (3) a operação Bom Velhinho, que vai vistoriar produtos típicos da festa de Natal vendidos nas grandes redes de supermercado da cidade. A equipe fiscalizou os centros de distribuição de redes na Baixada Fluminense e na zona norte. A ação vai se estender para outros bairros.
A operação verificou o acondicionamento e a validade dos produtos. Segundo o diretor de fiscalização do Procon-RJ, Fábio Domingues, a ideia é vistoriar a validade dos produtos estocados nos centros de distribuição, que passam a ser vendidos nos supermercados. "Fomos nos centros de distribuição, porque como a gente fiscaliza os supermercados e encontramos vários produtos vencidos, queremos saber se esses produtos já saem vencidos do centro de distribuição. Por enquanto, nada disso foi comprovado e as análises ainda serão feitas", disse o diretor.
"A fiscalização do Procon-RJ é importante para dar tranquilidade ao consumidor e para que ele possa comprar e fazer uma ceia de Natal com produtos de qualidade", acrescentou Fábio Domingues.
No caso das promoções para o Natal, Domingues alerta para aquelas que são limitadas à duração dos estoques. Segundo o diretor, se o consumidor não conseguir comprar o produto e comprovar que houve irregularidade na promoção, pode denunciar. "O consumidor já está na ponta, nos supermercados e pode fazer a denúncia pelo número 151, pelas redes sociais ou pela ouvidoria no e-mail ouvidoria@procon.rj.gov.br. Ele pode fazer uma ocorrência no Procon", explicou.
Embora o principal objetivo da operação seja fiscalizar os produtos natalinos, os agentes colheram amostras para análise de 20 toneladas de peixe congelado armazenadas em um centro de distribuição. A ideia é verificar o volume de água na mercadoria e se está sendo cobrado do consumidor. Se for comprovada alguma iregularidade, a multa varia de R$ 480 mil a R$ 7 milhões, conforme o diretor de fiscalização.