Picciani: até então, as investigações contra o presidente da Alerj estavam sob sigilo do Ministério Público (Tomaz Silva/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de março de 2017 às 12h41.
Rio - O sigilo do processo movido pelo Ministério Público do Rio contra o presidente da Assembleia Legislativa estadual (Alerj), Jorge Picciani, por enriquecimento ilícito com a venda de gado, deverá cair após a fase de oitiva de testemunhas e coleta de provas, afirmou na manhã desta segunda-feira, 6, o procurador-geral de Justiça do Rio, José Eduardo Gussem.
"O processo se tornou sigiloso a pedido de conselheiros e da relatora que conduz o caso no Conselho Superior do Ministério Público. Novas testemunhas estão sendo ouvidas e, para que isso acabe não interferindo nos depoimentos, o procurador que está conduzindo o caso resolveu estabelecer o sigilo do processo. Tão logo essa fase (de oitiva de testemunhas e coleta de provas) seja superada, obviamente, ele se tornará público", disse o procurador-geral.
Gussem participou do "Seminário de Cooperação Franco-Brasileira sobre Combate ao Tráfico de Entorpecentes", promovido pela Secretaria de Cooperação Internacional do Ministério Público Federal em parceria com a Embaixada da França no Brasil e o Ministério Público do Estado.