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Privatização da Sabesp vai andar apesar de questionamentos após o apagão em SP, diz CEO

André Salcedo declarou também que a regulação na área de saneamento é robusta, embora ainda exista necessidade de melhorias

Sabesp: companhia é dirigida por André Salcedo (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket /Getty Images)

Sabesp: companhia é dirigida por André Salcedo (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket /Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 10 de novembro de 2023 às 13h14.

Última atualização em 10 de novembro de 2023 às 13h29.

Para o CEO da Sabesp, André Salcedo, é natural que surjam questionamentos sobre a privatização da companhia após o apagão recente em São Paulo. No entanto, a percepção do executivo é que o processo de desestatização da empresa de saneamento ande apesar disso.

"O debate sobre a Enel trouxe à luz a questão da regulação, mas é nosso papel explicar as diferenças entre energia e saneamento", afirmou Salcedo durante teleconferência de resultados.

O CEO considera que a regulação na área de saneamento é robusta, apesar de ainda haver espaço para melhoras. "O maior exemplo que a regulação é boa foi a forma como a Sabesp lidou com a crise hídrica", disse.

Salcedo afirmou ainda que a companhia tem trabalhado e investido para aumentar a resiliência do sistema e diminuir a dependência de mananciais.

O fato do poder concedente no setor de saneamento ser municipal ou estadual, diferentemente do que acontece com o setor elétrico, também foi citado pelo executivo. "Isso permite um acompanhamento muito mais próximo da regulação e cobrança da qualidade do serviço".

Nesse cenário, Salcedo considera que o processo de privatização da Sabesp é benéfico. "Já vimos muitos exemplos, inclusive no setor elétrico, de empresas que evoluíram muito com a desestatização."

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