PMDB: "o partido não se afeta. É algo restrito. Não vamos personalizar essa questão nem no partido e nem no Rio de Janeiro", afirmou. (PMDB/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de novembro de 2016 às 13h02.
Brasília - O presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou nesta quinta-feira, 17, que a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro e colega de partido, Sérgio Cabral, não afeta a legenda.
"O partido não se afeta. É algo restrito. Não vamos personalizar essa questão nem no partido e nem no Rio de Janeiro", afirmou.
O senador defendeu ainda que seja dado a Cabral todo o direito de defesa e que os fatos sejam investigados com profundidade.
"Seria injusto antecipar qualquer julgamento", afirmou o peemedebista.
Detido na manhã desta quinta-feira em seu apartamento, no bairro do Leblon, na zona sul do Rio, o ex-governador deve ficar preso no complexo penitenciário de Bangu. Segundo procuradores que conduzem as investigações, já no primeiro mês do primeiro mandato o então governador passou a cobrar dinheiro de empreiteiras que realizariam futuramente grandes obras no Estado.