O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou para a ocorrências de tempestades no Rio Grande do Sul e no sul de Santa Catarina nesta sexta-feira, 21.No sudoeste do RS, o alerta do fenômeno para a região foi classificado como de "Perigo". Enquanto isso, na porção central do país, uma área de baixa umidade segue em atuação, atingindo 10 estados.
Na área sudoeste do RS, as chuvas podem atingir até 100mm/dia, acompanhadas de ventos entre 60 e 100 km/h e granizo. Ainda segundo o Inmet, há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.
Já para restante do estado e no centro-sul catarinense, o órgão emitiu um alerta de "Perigo Potencial" para tempestades. As chuvas não devem superar 50mm/dia, com ventos de até 60 km/h, também com possibilidade de queda de granizo.
Em Porto Alegre, a temperatura deve ficar entre 17°C e 21°C. As chuvas, que devem durar o dia todo, irão ser acompanhadas de trovoadas isoladas na capital gaúcha, segundo a previsão do Inmet. O final de semana deverá ser chuvoso, com trovoadas voltando a ocorrer no domingo e na segunda-feira.
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre)
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Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre)
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Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre)
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Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um desastre climático severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O exército respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
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Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, cerca de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Alegre. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre)
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Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi)
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Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no centro de Porto Alegre. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi)
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(Um trabalhador usa uma mangueira de alta pressão para remover a lama acumulada pela enchente)
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(Destruição no RS após chuvas e enchentes)
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Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi)
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Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
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Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”)
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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(Imagem aérea da destruição no Rio Grande do Sul - Força Aérea Brasileira/Reprodução)
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Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
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(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)
Na parte central do país, englobando o Centro-Oeste e partes do Sudeste, Nordeste e Norte, segue em atuação uma área de baixa umidade, provocada por anticiclone em altos níveis que mantém a massa de ar seca na região. Entre os estados afetados estão: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, além do Distrito Federal.
Veja abaixo
Esse alerta é emitido quando os níveis de umidade relativa no ar ficam entre 30% e 20%. Os riscos à saúde ou de incêndios florestais é baixo. Entre as recomendações do Inmet está beber bastante líquido, evitar desgaste físico nas horas mais secas e exposição ao sol.
No Rio de Janeiro, os termômetros devem ficar entre 15°C e 32°C, nesta sexta-feira. O céu deve se manter com poucas nuvens até ao menos segunda-feira na capital. Em São Paulo, o cenário é similar. As temperaturas ficam entre 12°C e 27°C, com tendência de alta ao longo do final de semana, e o tempo segue firme.
Em Goiânia (GO), onde a amplitude térmica também é grande, os termômetros ficam entre 15°C e 31°C, com poucas variações ao longo do final de semana. Na tarde desta sexta-feira, há possibilidade de ocorrência de névoa seca na capital. Outra capital na área de atuação do alerta de baixa umidade, Cuiabá (MT) tem máxima de 35°C e 36°C para os próximos dias. A sexta-feira deverá ser de poucas nuvens, enquanto névoa seca deve ocorrer ao longo do final de semana. Quadro semelhante se repete em Campo Grande (MS), onde as temperaturas não devem superar os 32°C.