Brasil

Presídio de rebelião em GO passará por vistoria na quarta

A última revista padrão no presídio onde ocorreu as nove mortes foi em outubro de 2017

Presídio: confronto entre alas do complexo deixou nove mortos (Wilson Dias/Agência Brasil)

Presídio: confronto entre alas do complexo deixou nove mortos (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de janeiro de 2018 às 22h55.

Última atualização em 2 de janeiro de 2018 às 22h55.

Brasília - Por determinação da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça, o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia passará por vistoria na manhã desta quarta-feira, 3. A visita foi agendada para as 8h30 entre o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Gilberto Marques Filho, e o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Ricardo Balestreri.

Segunda o Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), o complexo passou por "revista padrão" em outubro de 2017.

Após o motim entre facções rivais na segunda-feira, foram encontradas três armas de fogo (duas pistolas 9mm e um revólver 38), além de uma série de facões improvisados. O confronto entre alas do presídio deixou nove mortos, entre eles dois decapitados. Os corpos foram incendiados, assim como parte das instalações. Houve 14 feridos.

A rebelião ocorreu na Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto. A secretaria disse que 106 detentos fugiram e nem todos foram recapturados ainda.

Em ofício ao desembargador, Cármen havia concedido prazo de 48 horas para envio de informações sobre o presídio e as providências tomadas pelas autoridades do Judiciário e do Executivo em face da rebelião e dos assassinatos.

Acompanhe tudo sobre:GoiásPresídiosSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto