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Presidentes da OAB querem afastamento imediato de Cunha

O presidente da OAB-SP pediu que seja feita representação ao senador Renan Calheiros, autoridade competente para promover as medidas


	Eduardo Cunha: o presidente da OAB-SP pediu que seja feita representação ao senador Renan Calheiros, autoridade competente para promover as medidas
 (Ueslei Marcelino/REUTERS)

Eduardo Cunha: o presidente da OAB-SP pediu que seja feita representação ao senador Renan Calheiros, autoridade competente para promover as medidas (Ueslei Marcelino/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 16h29.

São Paulo - Em uma reunião entre os presidentes estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil, realizada na manhã desta terça-feira, 1, o presidente da entidade em São Paulo, Marcos da Costa, pediu que a OAB Nacional entre em ação pelo "afastamento imediato, além da cassação" do deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e do senador Delcídio Amaral (PT/MS).

"É de meridiana clareza que o indigitado parlamentar (Eduardo Cunha) perdeu as condições exigidas para o exercício do cargo de presidente da Casa Legislativa e de deputado federal, em razão igualmente de fatos envolvendo sua conduta pessoal, que atingem o decoro parlamentar e a moralidade que orientam os atos do administrador público", disse Marcos da Costa.

Os presidentes estaduais acataram a sugestão de Marcos da Costa. Segundo a OAB em São Paulo, na tarde desta terça-feira o Conselho Federal da Ordem vai deliberar sobre o tema.

"Como é de público conhecimento, o senador (Delcídio Amaral) encontra-se preso preventivamente acusado por fatos de extrema gravidade, os quais configuram, em tese, crime contra a administração da Justiça", sustentou.

O presidente da OAB-SP pediu que seja feita representação ao senador Renan Calheiros, autoridade competente para promover as medidas.

"Rogo imediata atuação deste Conselho Federal da OAB, no sentido de representar ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados, instando-lhes a que promovam os procedimentos administrativos cabíveis em razão dos fatos de notório e público conhecimento envolvendo os indigitados membros do Poder Legislativo, que se revestem de extrema gravidade e que são impeditivos da continuidade do exercício de seus mandatos junto às Casas do Congresso Nacional", afirmou.

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