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1. Iriny Lopes assume a Secretaria Especial das Mulheres
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1/37 (Divulgação)
São Paulo - Reeleita em outubro para seu terceiro mandato na Câmara, a deputada federal Iriny Lopes (PT-ES) vai ocupar a Secretaria Especial das Mulheres no governo de Dilma Rousseff. Aos 54 anos, Iriny Lopes é uma das fundadoras do PT no Espírito Santo e é conhecida por seu trabalho em defesa dos direitos civis. Como parlamentar, presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Casa, em 2005. No PT há 26 anos, Iriny pertence a uma ala considerada radical do partido e já se demonstrou simpática ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A deputada, que já integrou diversas comissões técnicas parlamentares de inquérito, foi
relatora da CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, que indiciou o banqueiro Daniel Dantas.
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2. Fernando Bezerra é o novo ministro da Integração Nacional
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2/37 (Divulgação)
São Paulo - O ministro da Integração Nacional da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) será o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB). Pernambucano de Petrolina, onde foi prefeito por três mandatos (1992, 2000 e 2004), Bezerra é formado em Administração de Empresas pela Escola de Administração de São Paulo (Eaesa), da Fundação Getulio Vargas. Foi deputado estadual entre os anos de 1982 e 1986; secretário da Casa Civil do governo do Estado, de 1985 a 1986 e deputado federal entre os anos de 1986 e 1992.
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3. Luiz Sérgio (PT-RJ) assumirá a pasta de Relações Institucionais
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3/37 (Divulgação)
São Paulo - O petista e deputado pelo Rio de Janeiro Luiz Sérgio foi o escolhido de Dilma para comandar o Ministério de Relações Institucionais. Ele substitui Alexandre Padilha, que foi nomeado para a Saúde. Aos 52 anos, Luiz Sérgio é presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no estado do Rio de Janeiro e foi um dos fundadores do PT na década de 1980. Atualmente, ele cumpre seu quarto mandato como deputado federal.
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4. Afonso Florence vai para o Ministério do Desenvolvimento Agrário
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4/37 (Divulgação)
São Paulo - O ex-secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia e atual deputado federal vai assumir a pasta de Desenvolvimento Agrário no governo da presidente eleita Dilma Rousseff. A presença do parlamentar entre os ministeriáveis da nova gestão atende à indicação da Democracia Socialista (DS), tendência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). Mestre em história social, Florence foi Secretário de Desenvolvimento Urbano no governo Jacques Wagner. Também é ex-diretor do Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao)
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5. Leônidas Cristino (PSB) vai assumir a Secretaria de Portos
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5/37 (Divulgação)
São Paulo - O prefeito de Sobral (CE), Leônidas Cristino (PSB), foi anunciado como o novo ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) pela presidente eleita Dilma Roussef. Formado em Engenharia Civil pela Universidade de Fortaleza, Leônidas já coordenou as secretarias de Transportes, Energia, Comunicação e Obras do Ceará. Elegeu-se deputado federal em 1995 e em 2002. Dois anos depois, renunciou ao mandato de deputado para assumir a prefeitura de Sobral, onde, atualmente, cumpre o segundo mandato.
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6. Jorge Hage permanece na Controladoria-Geral da União (CGU)
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6/37 (Wikimedia Commons)
São Paulo - Aos 72 anos, o advogado baiano Jorge Hage Sobrinho, vai continuar como ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) na gestão de Dilma Rousseff; ele está no neste cargo desde 2006. Formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestre em Administração Pública pela University of Southern California (EUA) e em Direito Público pela Universidade Federal de Brasília (UnB), Hage tem longa trajetória em cargos administrativos. Já foi prefeito de Salvador, deputado estadual e deputado federal. De 2001 a 2003, coordenou a assessoria da presidência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT). Até 1991, foi professor e pró-reitor de Planejamento e Administração da Universidade Federal da Bahia (Ufba). No exterior, foi consultor da Organização dos Estados Americanos (OEA) na Argentina, Venezuela, Bolívia e Colômbia.
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7. Luiza Bairros: uma socióloga ativista na Igualdade Racial
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7/37 (Divulgação)
São Paulo - Mais uma mulher a integrar a equipe de Dilma, a socióloga e ativista do movimento negro Luiza Bairros comandará a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Desde 2008, a gaúcha coordena a pasta correspondente no governo de Jaques Wagner (PT), na Bahia, o Sepromi. Formada em administração de empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Bairros é doutora em sociologia pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Aos 57 anos, Luiza é reconhecida como uma das principais lideranças do movimento negro no País. Antes de assumir o cargo no governo baiano, a socióloga participou de projetos das Nações Unidas de combate ao racismo. De 2005 a 2007, foi consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para questões de gênero e raça
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8. Alexandre Padilha volta às raízes de sua formação na Saúde
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8/37 (Antônio Cruz/ ABr)
São Paulo - São Paulo - Aos 39 anos, o médico infectologista Alexandre Padilha (PT) deixa a Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula e assume a partir de 1º de janeiro a pasta da Saúde. Antes da assumir a vaga no governo do presidente Lula, tornando-se o ministro mais jovem da gestão do petista, Padilha era subchefe de Assuntos Federativos da própria secretaria de RI. Em verdade, a relação com Lula vem de longa data. Alexandre Padilha foi membro do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo entre 1991 e 1993 e também ajudou na coordenação nacional das campanhas do presidente Lula de 1989 e 1994. Adepto do Twitter, logo após a indicação, na noite desta segunda (20), Padilha deixou a seguinte mensagem a seus seguidores do microblog: "Agradeço à Presidenta Dilma a confiança, ao meu convidar p/assumir este novo desafio, que assumirei a partir de Jan/2011, no Min da Saúde...Vai comigo p/a Saúde o q aprendi c/ trabalhadores, usuários, pesquisadores, movimentos, gestores desde os 1°s passos c/o Mov de Reforma Sanitária".
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9. Tereza Campello vai comandar o Bolsa Família
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9/37 (Divulgação/ Planalto)
São Paulo - A economista Tereza Campello (foto indisponível) será a nova ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, pasta responsável pelo Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do governo de Lula. Ela vai substituir Márcia Lopes. Aos 48 anos, Tereza Campello é a atual coordenadora de Projetos Estratégicos da Casa Civil e conhece Dilma há mais de 20 anos. Em 2002, elas integraram a equipe de transição do governo Lula. Campello é casada com Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT. Nascida em Descalvado, no interior de São Paulo, Campello fez carreira no Rio Grande do Sul, após se formar em economia pela Universidade Federal de Uberlância (MG). Desde o final da década de 90, vem atuando em administrações petistas, como a de Olívio Dutra e Tarso Genro.
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10. Negromonte é nomeado para Cidades
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10/37 (Brizza Cavalcante/ Agência Câmara)
São Paulo - O PP manterá a pasta das Cidades no governo Dilma. Mas no lugar de Márcio Fontes, entra o ex-líder do partido na Câmara e deputado Mário Negromonte (BA). Há quatro anos sob o comando do PP, o ministério concentra a maior parte dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Negromonte vai lidar com uma pasta complexa, composta por um - o Conselho das Cidades (ConCidades)- integrado por entidades que apoiam os sem-teto, como a Central Movimentos Populares, o MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia) e a UNMP (União Nacional por Moradia Popular). Nascido em Pernambuco, Negromonte entrou na vida política na Bahia, na região de Paulo Afonso, norte do estado. A mulher do futuro ministro, Vilma Negromonte, é prefeita de Glória e o filho, Mário Negromonte Júnior, foi eleito deputado estadual.
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11. Ana de Hollanda será a nova ministra de Cultura
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11/37 (Agência Brasil)
São Paulo - Nascida em uma família cultural e musical ( ela é filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e irmã do compositor Chico Buarque), a atriz, cantora e também letrista Ana de Holanda vai assumir a pasta de Cultura no governo Dilma. Aos 62 anos, Ana é dona de uma carreia que vai muito além dos palcos. Gestora cultural reconhecida no país por sua atuação em diversos órgãos públicos, ela foi diretora do Centro de Música da Funarte, entre 2003 e 2007 e atuou no MIS (Museu da Imagem e do Som) do Rio de Janeiro. Antes disse, entre 1982 e 1985, trabalhou no Centro Cultural São Paulo, vinculado à secretaria paulistana, chefiando o setor de música órgão. Foi também Secretária de Cultura do Município de Osasco, entre 1986 e 1988.
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12. Luis Inácio Lucena Adams continua à frente da AGU
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12/37 (Agência Brasil)
São Paulo - O atual advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, permanecerá no cargo pelos próximos quatro anos. A confirmação, que veio nesta segunda (20), representa uma mudança de planos por parte de Dilma Rousseff, que cogitava indicá-lo para uma vaga aberta no Tribunal Superior Federal, no lugar do ministro Eros Grau. Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Adams foi nomeado Procurador-Geral da Fazenda Nacional em 2006 até ser escolhido, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a Advocacia-Geral da União, em substituição a José Antônio Toffoli, em outubro de 2009.
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13. Orlando Silva Jr mantém pasta de Esporte
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13/37 (Agência Brasil)
São Paulo - O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr (PCdoB), vai permanecer no comando da pasta durante o mandato da presidente eleita Dilma Rousseff. Na nova gestão, não faltarão desafios, já que ele estará no cargo durante a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Baiano de Salvador, Orlando começou sua trajetória no movimento estudantil, tendo sido presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) de 1995 a 1997. Chegou ao Ministério dos Esportes em 2003. Lá, foi secretário Nacional de Esporte, secretário Nacional de Esporte Educacional e secretário-executivo do Ministério do Esporte. Passou a comandar a pasta em 2006, em função as da saída do então ministro Agnelo Queiroz que tentava uma vaga no Senado.
Orlando Silva Jr é casado com a atriz Ana Cristina Petta, com quem tem uma filha.
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14. Izabella Teixeira continua no Meio Ambiente
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14/37 (Elza Fiuza/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Izabella Teixeira assumiu o Ministério do Meio Ambiente em abril deste ano, no lugar de Carlos Minc que saiu para tentar uma vaga de deputado estadual no Rio de Janeiro. Nascida em Brasília, Izabella é bióloga, mestre em Planejamento Energético e doutora em Planejamento Ambiental. Especialista em avaliação ambiental estratégica, ela é funcionária de carreira do Ibama
Izabella Teixeira foi foi subsecretária do Ambiente do Rio de Janeiro entre 2007 e 2008, foi secretária executiva do Ministério do Meio Ambiente na gestão do ministro Minc.
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15. Fernando Haddad, ministro da Educação
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15/37 (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Os escândalos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não foram suficientes para derrubar o ministro Fernando Haddad do comando do Ministério da Educação. Haddad continua na pasta no governo Dilma. Ministro da Educação desde julho de 2005, Haddad é advogado, mestre em economia política e doutor em filosofia. Antes de assumir como ministro, ocupava a secretaria executiva da pasta. Durante a gestão de Marta Suplicy na prefeitura de São Paulo, Haddad chefiou o gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Município de São Paulo e foi assessor especial do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
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16. Lupi continua no MTE
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16/37 (Roosewelt Pinheiro/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - O ministro do Trabalho Carlos Roberto Lupi continua no comando da pasta no governo Dilma Rousseff. Lupi participou da fundação do PDT, junto de Leonel Brizola. Em 2004, assumiu a presidência do partido, com a morte de Brizola. Nascido em Campinas, no interior de São Paulo, Lupi mudou-se para o Rio de Janeiro ainda criança e radicou-se carioca. Lupi é formado em administração, economia e contabilidade. Em 1990, foi eleito deputado federal pelo PDT-RJ. Foi secretário municipal de Transportes na gestão de Marcello Alencar, e secretário estadual de governo de Anthony Garotinho.
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17. Aloizio Mercadante será o novo ministro de Ciência e Tecnologia
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17/37 (Wikimedia Commons)
São Paulo - O líder do PT no Senado, Aloízio Mercadante, foi escolhido por Dilma para assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia no novo governo. Mercadante, que é atualmente deputado por São Paulo, vai substituir Sérgio Rezende (PSB). Economista por formação e professor licenciado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Universidade de Campinas (Unicamp), Mercadante é autor de um projeto que prevê a instalação de internet banda larga nas escolas públicas rurais e urbanas do Brasil.
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18. Militar que atuou no Haiti vai coordenar a segurança presidencial
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18/37 (Arquivo/Wikimedia Commons)
São Paulo - A presidente eleita Dilma Roussef escolheu o general do Exército e ex-comandante da PM de Alagoas, José Elito Carvalho Siqueira (foto insidponível), para ser o novo chefe de Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ele deixa o cargo de chefe de Preparo e Emprego do Ministério da Defesa para cuidar da segurança presidencial. Natural de Sergipe, o militar comandou as forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, de 2006 a 2007.
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19. Jobim continua na Defesa
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19/37 (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Nelson Jobim continuará à frente do Ministério da Defesa, cargo que ocupa desde julho de 2007. O ministro já foi eleito deputado federal pelo PMDB do Rio Grande do Sul em 1987 e 1995. Nascido em Santa Maria (RS), formou-se em Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. No governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, foi ministro da Justiça entre 1995 e 1997, quando deixou o cargo ao ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal. Em 2003, foi eleito vice-presidente da Corte e em 2004 passou a presidi-la. Jobim deixou o tribunal em 2006.
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20. Fernando Pimentel vai para o MDIC
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20/37 (WIKIMEDIA COMMONS)
Brasília - O ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel participou ativamente da campanha da presidente eleita Dilma Rousseff, e já era cotado para assumir algum ministério. A previsão se concretizou e Pimentel vai comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio a partir do ano que vem, em substituição ao atual ministro Miguel Jorge. Pimentel é economista e começou na militância política nos movimentos estudantis de 1968, lutou contra a ditadura militar e chegou a ser perseguido e preso. Antes de ser prefeito de Belo Horizonte (entre 2005 e 2008), foi secretário de governo da Fazenda; em 2001, tomou posse como vice-prefeito, substituindo o titular, Célio de Castro, licenciado por motivo de saúde. Pimentel deixou a prefeitura de BH, em 2008, com índices de aprovação superiores a 90%.
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21. Antonio Patriota será o ministro das Relações Exteriores
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21/37 (Renato Araújo/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Antonio de Aguiar Patriota será o novo ministro das Relações Exteriores no governo Dilma, em substituição ao atual comandante da pasta Celso Amorim. Patriota é secretário-geral das Relações Exteriores desde o ano passado.
Nascido em Touros, Rio Grande do Norte. Na adolescência mudou-se para a capital, Natal. Pouco tempo depois foi para o Rio de Janeiro, onde formou-se em jornalismo. Patriota também fez mestrado em economia nos Estados Unidos e estudou filosofia na Universidade de Genebra.
Diplomata formado pelo Instituto Rio Branco já exerceu o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos de 2007 a 2009; subsecretário-geral de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores e foi também chefe de gabinete e secretário de Planejamento Diplomático do chanceler Celso Amorim. Foi ainda chefe do setor político na Missão do Brasil junto à ONU, na época em que Amorim era o titular.
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22. Alfredo Nascimento: 3º mandato à frente dos Transportes
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22/37 (Valter Campanato/ABr)
Brasília - O senador Alfredo Nascimento (PR-AM) voltará ao Ministério dos Transportes no governo Dilma. Nascimento ocupou a pasta entre março 2004 e março 2006, quando saiu do cargo para concorrer ao Senado. Foi eleito, mas deixou o cargo para voltar ao ministério em março 2007; em março deste ano, saiu mais uma vez do comando da pasta para concorrer ao governo do Amazonas, mas quem ganhou o pleito foi Omar Azis, do PMN. Alfredo Nascimento é formado em Letras e Matemática pela Universidade Federal do Amazonas e tem especialização em Administração de Pessoal, de Materiais e Auditoria em Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. No amazonas, foi Superintendente da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) e secretário estadual de Fazenda e de Administração. Em 1988, foi nomeado interventor pelo governador Amazonino Mendes e assumiu a prefeitura de Manaus por seis meses. Em 1996, foi eleito prefeito da cidade e em 2000 reeleito.
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23. Pedro Novais Lima é novo ministro do Turismo
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23/37 (Divulgação/Divulgação)
Brasília - Deputado federal por cinco legislaturas pelo Maranhão, Pedro Novais de Lima assumirá o Ministério do Turismo no lugar de Luiz Barretto. Lima é mais um que consegue um ministério na cota reservada ao PMDB. Auditor fiscal do Tesouro Nacional, Lima já exerceu o cargo de secretário da Fazenda do Maranhão. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo e especializou-se em Direito Financeiro pelo Conselho Britânico e em Planejamento Tributário em Washington, nos Estados Unidos. Além do PMDB, já foi filiado aos extintos PDC, PPR e Arena.
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24. Moreira Franco fica com Secretaria de Assuntos Estratégicos
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24/37 (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Membro do Diretório Nacional do PMDB desde 1987, o ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco será o novo secretário de Assuntos Estratégicos. Eleito governador em 1987, o sociólogo piauiense fez carreira política no estado carioca. Em 1994, foi eleito para a Câmara dos Deputados. De 1998 a 2002, foi assessor especial do presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2008 assumiu a Vice-Presidência de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal. Formou-se em sociologia pela PUC-RJ, é doutor pela École Pratique des Hautes Études (Sorbonne), na França.
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25. Wagner Rossi continua na Agricultura
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25/37 (Arquivo/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Ministro da agricultura desde março deste ano, Wagner Gonçalves Rossi continua na pasta. Mais um na cota reservada ao PMDB para ministérios. Antes de assumir a pasta, Rossi presidia a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), desde 2007. Foi deputado estadual de São Paulo por dois mandatos, de 1983 a 1990, elegeu-se deputado federal pelo PMDB paulista em 1990 e foi reeleito duas vezes, ocupando o cargo até 2002. Formado em Direito pela USP, também se graduado em Administração de Empresas pela Universidade de Ribeirão Preto e tem pós-graduado em Economia Política (USP). É mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, Ph.D em Administração e Economia da Educação pela Bowling Geen State University of Ohio (EUA).
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26. Maria do Rosário Nunes fica com Secretaria de Direitos Humanos
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26/37 (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Maria do Rosário Nunes é professora e pedagoga formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Especialista em estudos sobre violência doméstica pela USP, a deputada federal pelo PT do Rio Grande do Sul assume a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República no governo Dilma Rousseff. Maria do Rosário foi vereadora de Porto Alegre por dois mandatos, entre 1993 e 1999, tendo presidido as comissões de Educação e de Direitos Humanos. Entre 1999 e 2003 exerceu mandatos como deputada estadual, presidiu da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos e foi vice-presidente da Assembleia Legislativa gaúcha por dois anos.
Em 2002, foi eleita deputada federal, sendo reeleita em 2006. No Congresso, foi relatora da CPI que investigou as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes. Desde 2003, coordena a Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Foi vice-presidente das Comissões de Direitos Humanos e Minorias, e Educação e Cultura. No ano passado, presidiu a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.
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27. Jornalista Helena Chagas será secretária de Comunicação
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27/37 (Arquivo/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Coordenadora de imprensa da campanha eleitoral da presidente eleita Dilma Rouseseff e a transição, Helena Chagas assumirá a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Helena assumiu a direção da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em 2007, mas deixou o cargo para coordenar a campanha de Dilma Rousseff. Formou-se jornalista pela Universidade de Brasília em 1982, filha do jornalista Carlos Chagas, sempre esteve perto da profissão.
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28. Paulo Bernardo vai para Comunicações
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28/37 (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Ministro do Planejamento do governo Lula desde março de 2005, Paulo Bernardo deixa a pasta nas mãos de Miriam Belchior, mas comandará um outro ministério, o das Comunicações. A história de Bernardo com o PT começou no Paraná, onde foi eleito diretor da Federação dos Bancários do Estado. Foi eleito deputado federal pelo PT-PR em 1990, e na eleição seguinte foi reeleito. No segundo mandato, foi vice-líder do PT na Câmara e presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Em 2002, foi eleito para seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados, quando foi, mais uma vez, vice-líder do PT na Casa e presidente da Comissão Mista de Planos Orçamentos Públicos e Fiscalização. Licenciou-se do cargo de deputado federal para assumir o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
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29. Lobão volta para Minas e Energia
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29/37 (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - O senador maranhense Edison Lobão é mais um na cota dos cinco ministérios destinados ao PMDB. Mais uma vez, Lobão assume o Ministério de Minas e Energia, cargo que já exerceu entre 2008 e este ano, quando deixou o cargo para tentar a reeleição a uma vaga de senador maranhense – e conseguiu. Lobão substitui agora seu então substituto Márcio Zimmermann. Advogado e jornalista, Lobão foi eleito deputado federal pelo Maranhão em 1978 e reeleito no pleito seguinte. Em 1986, elegeu-se senador pelo PFL, mas interrompeu o mandato para concorrer ao governo do estado em 1990, venceu a eleição e quatro anos depois foi eleito mais uma vez senador. Em 2001, presidiu o Senado Federal.
Lobão ainda se elegeu senador em 2002 e foi reeleito nas últimas eleições.
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30. Pesca vai para Ideli Salvatti
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30/37 (Waldemir Barret/Agência Senado)
Brasília - A paulistana radicada em Santa Catarina Ideli Salvatti (PT-SC) foi a primeira mulher eleita para o Senado pelo estado. A senadora será agora a segunda ministra (primeira mulher) do jovem ministério da Pesca e da Aquicultura, criado no ano passado.
Em 2006, Ideli Salvatti passou a ser líder da bancada petista no senado e, em 2009, líder do governo no Congresso. Ideli é formada em física pela Universidade Federal do Paraná; foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação por dois mandatos, em 1989 e em 1992 e atuou na fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SC).
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31. Garibaldi Alves ficará na Previdência
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31/37 (Renato Araújo/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - O Ministério da Previdência Social faz parte das cinco pastas prometidas para o PMDB no governo Dilma Rousseff. Garibaldi Alves Filho, senador pelo (PMDB-RN) assumirá no lugar de Carlos Eduardo Gabas. Garibaldi Alves começou na vida política como Chefe da Casa Civil da prefeitura de Natal, em 1966. Em 1970 se elegeu, pela primeira vez, deputado estadual no Rio Grande do Norte. Foi reeleito para o cargo nas três eleições seguintes. Em 1986 assumiu como prefeito de Natal. Governou o estado entre 1995 e 2003. Atualmente é senador, cadeira que ocupa pela segunda vez – a população potiguar já o avia eleito em 1991 para o cargo, mas Garibaldi se afastou em 1994, para concorrer ao governo do estado. Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves exerceu a profissão de jornalista e é sócio da TV Cabugi, afiliada da Rede Globo no estado.
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32. Gilberto Carvalho é novo secretário-geral da Presidência
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32/37 (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - O atual chefe do Gabinete Pessoal do presidente Lula, Gilberto Carvalho, tem vaga garantida na equipe do Palácio do Planalto da presidente eleita Dilma Rousseff. Carvalho ficará com a Secretaria Geral da Presidência, cargo atualmente ocupado por Luiz Soares Dulci. Antonio Palocci foi cotado para ficar com o cargo, por ter menos visibilidade, no entanto, acabou aceitando o convite para comandar a Casa Civil. Carvalho participou da campanha de 2002, da qual o presidente Lula saiu vitorioso. O paranaense Gilberto Carvalho é uma espécie de conselheiro do presidente, os dois são amigos há mais de 30 anos. Em outubro deste ano, Gilberto Carvalho foi réu no processo da Justiça de São Paulo que trata do suposto esquema de propina da Prefeitura de Santo André, que teria resultado no assassinato do prefeito petista Celso Daniel (ex-marido da nova ministra do Planejamento, Miriam Belchior).
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33. José Eduardo Cardozo é o novo ministro da justiça
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33/37 (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Um dos principais integrantes da equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff, o deputado federal José Eduardo Cardozo, tomará a frente do Ministério da Justiça. A partir de 1º de janeiro de 2011, é ele quem substitui Luiz Paulo Barreto no comando da pasta. Eleito duas vezes deputado federal pelo PT de São Paulo, o novo ministro da Justiça é secretário-geral do PT desde o início de 2008. Cardozo também exerceu mandato de vereador em São Paulo entre 1995 e 2003. O paulistano de 51 anos foi um dos principais articuladores da campanha da presidente eleita Dilma Rousseff, em seus mandatos como deputado federal, trabalhou na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e na Comissão de Relações Exteriores. A relação do advogado com a política começou na época de estudante de direito, na militância no Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da PUC. Entre 1989 e 1992, foi Secretário de Governo do município de São Paulo, na primeira gestão do PT na cidade, da então prefeita Luiza Erundina.
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34. Palocci assume Casa Civil
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34/37 (AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Antonio Palocci já era nome considerado certo em algum cargo importante do governo Dilma. E apesar da hesitação, aceitou o convite da presidente eleita e comandará a Casa Civil. Aos 50 anos, o médico sanitarista Antonio Palocci já foi vereador, deputado estadual em São Paulo, prefeito de Ribeirão Preto e deputado federal pelo estado. Em 1º de janeiro de 2003 assumiu o Ministério da Fazenda no início do governo Lula e comandou a pasta até março de 2006, quando foi afastado após ter seu nome envolvido em escândalos da quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. No ano passado, porém, Palocci foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ao assumir a Casa Civil, Palocci deve ser reabilitado na cena política. Entre suas atribuições, o novo ministro deve trabalhar ao lado da Secretaria das Relações Institucionais na articulação política e cuidar da interlocução com governadores e prefeitos. Além da coordenação do governo, função dada aos comandantes da pasta.
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35. Tombini comandará o BC
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35/37 (Bazuki Muhammad/REUTERS)
Brasília - Alexandre Antonio Tombini é gaúcho de Porto Alegre e, prestes a completar 47 anos, deve assumir o posto de presidente do Banco Central no Governo Dilma. Tombini integra o trio da economia do próximo governo, que contará com Guido Mantega novamente à frente do Ministério da Fazenda e Miriam Belchior, coordenadora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no comando do Ministério do Planejamento, substituindo o ministro Paulo Bernardo.
Tombini é atualmente o diretor de Normas e Sistema Financeiro do Banco Central (BC). Dentro do BC, já exerceu as funções de diretor de Assuntos Internacionais e de diretor de Estudos Especiais do Banco Central. Ligado ao Banco Central desde 1998, Tombini já trabalhou como coordenador geral da Área Externa da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda e como coordenador de Análise Internacional da Secretaria de Planejamento do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento (denominação dada ao Ministério durante o Governo Collor, entre 1990 e 1992).
O novo presidente do Banco Central é formado em Economia pela Universidade de Brasília e tem Ph.D na área pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.
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36. Planejamento será comandado por uma mulher
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36/37 (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - Miriam Belchior será a nova ministra do Planejamento. A coordenadora o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve levar consigo o projeto para o novo ministério. Miriam vem trabalhando na implementação do plano desde 2007 e seu nome estava entre os mais cotados para substituir a então ministra da Casa Civil Erenice Guerra, afastada depois de denúncias de um suposto esquema de tráfico de influências. A substituta do ministro Paulo Bernardo detém a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e participou da equipe de transição do presidente eleito em 2002. A secretária-executiva do PAC ocupou o cargo de assessora especial da Presidência da República até 2003, quando foi convidada pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, para integrar o ministério. Até a saída de Dilma, ocupou a função de subchefe de Avaliação e Monitoramento da pasta. Miriam foi casada com Celso Daniel por 10 anos, mas já estavam separados quando o ex-prefeito de Santo André foi assassinado em 2002. Ela chegou a ser apontada pelo irmão do prefeito morto como integrante de um esquema que tomava dinheiro de empresas de ônibus e mantinha um caixa dois que, segundo denúncia do ex-cunhado, financiava campanhas do PT. Miriam negou qualquer envolvimento no caso em depoimento ao Ministério Público.
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37. Mantega continua na Fazenda
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37/37 (Lailson Santos/EXAME)
Brasília - Ao assumir - mais uma vez - o posto de ministro da Fazenda em 1º de janeiro de 2011, Guido Mantega dará início ao sexto ano consecutivo à frente da pasta. Mantega foi nomeado ministro da Fazenda em março de 2006 em substituição a Antônio Palocci, afastado após ter seu nome envolvido em escândalos que resultaram em CPIs, como a dos Bingos e a do Mensalão. Nascido em Gênova, na Itália, Mantega acumula em seu currículo passagens por importantes cargos públicos. Foi Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão até novembro de 2004. Em seguida, foi escolhido pelo presidente Lula para o comando do BNDES. Sua relação com o PT é antiga, foi membro da coordenação do programa econômico do partido nas eleições presidenciais de 1984, 1989 e 1998, e começou a atuar como assessor econômico de Lula em 1993. Nas eleições de 2002, foi um dos coordenadores do programa econômico do PT. À frente do ministério, Mantega se tornou conhecido por manter certa contradição entre suas decisões e as tomadas pelo Banco Central. Suas medidas sempre apontaram para um caminho mais expansionista, com a manutenção de certo relaxamento fiscal e do superávit primário, enquanto o BC, comandado por Henrique Meirelles, teve uma postura mais conservadora. Mesmo sob críticas, a autoridade monetária não hesitou em elevar as taxas de juros para manter a inflação dentro da meta. Esta ambigüidade foi bem vista pelo mercado, que passou a confiar na estabilidade macroeconômica conseguida pela equipe do presidente Lula.