Beto Richa: Ex-governador paranaense foi preso na semana passada (Fabio Pozzembom/Agência Brasil/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 20h41.
Última atualização em 1 de fevereiro de 2019 às 13h09.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, mandou soltar hoje (31) o ex-governador do Paraná, Beto Richa, preso na semana passada por suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa na concessão de rodovias estaduais, na 58ª fase da Operação Lava Jato.
A defesa recorreu ao STJ e alegou que a decisão da Justiça Federal no Paraná que determinou a prisão foi ilegal.
Na segunda-feira (28), Richa e mais 32 investigados foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF). De acordo com o MPF, o suposto esquema criminoso, que perdurou por cerca de 20 anos, durante vários governos, desviou R$ 8,4 bilhões por meio de recursos arrecadados com o reajuste da tarifa de pedágio do Anel de Integração do Paraná, malha de rodovias do estado, além de obras e concessões, em troca de vantagens indevidas.
Foram denunciados o ex-governador, acusado do recebimento de R$ 2,7 milhões em propina, empresários e um ex-diretor da empresa estadual de logística.
A defesa de Richa alega que os fatos apresentados pelos procuradores da República foram devidamente esclarecidos, "não restando qualquer dúvida quanto à regularidade de todas as condutas praticadas."