Rui Falcão: presidente do PT criticou tom da campanha de Aécio Neves (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2014 às 16h15.
São Paulo - O presidente do PT, Rui Falcão, negou que a presença do governador da Bahia, Jaques Wagner, e do governador eleito do Piauí, Wellington Dias, na capital paulista em eventos neste sábado, 18, seja uma estratégia para tentar virar o jogo no Estado. "Eles queriam trazer o carinho e o sentimento vitorioso deles para cá para reforçar nossa campanha. Nós estamos crescendo em São Paulo, pelas pesquisas", disse.
Falcão afirmou ainda que o PT pediu acesso à delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para concluir se "consta efetivamente alguma coisa sobre o PT". "Se constar, nós queremos possibilidade de defesa. Se tiver alguém implicado, queremos tomar providências", ressaltou.
Ele também criticou a "agressividade" da campanha adversária e disse que Dilma "tem que responder". "O candidato oponente se comporta com uma agressividade extraordinária, parece até que ele não gosta das mulheres. É um tom acima, uma provocação, e ela tem que responder, ela não vai se encolher", disse.
Jaques Wagner também criticou o nível da campanha adversária durante o evento. "O que interessa ao eleitor é comparar histórias e saber qual é o futuro que se apresenta, com objetividade, com projetos", afirmou o governador baiano. Ele voltou a defender uma reforma política, com as mesmas propostas já apresentadas pelo adversário tucano, inclusive a coincidência das eleições, "de vereador a presidente da República". "Eu pessoalmente sou contra a reeleição e a favor do mandato de cinco anos. Acho que a grande dívida do PT no nosso governo é a reforma política. O candidato de oposição, o único argumento que ele tem para falar é esse", admitiu.