Refinaria de Paulínia da Petrobras, feita pela Mendes Junior (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2014 às 20h14.
Brasília e Curitiba - O empresário Sérgio Mendes, presidente da Mendes Júnior, afirmou à Polícia Federal que foi extorquido pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e pelo doleiro Alberto Youssef, alvos da Operação Lava Jato.
Mendes disse que pagou R$ 8 milhões em quatro parcelas, entre janeiro e setembro de 2011, para que não houvesse rompimento do contrato de uma importante obra da Petrobras, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.
O empresário disse que "foi pressionado a fazer os pagamentos, sob pena de ter rompidos o atual contrato e futuros". Sérgio Mendes foi preso em regime preventivo sexta feira, 14, pela Operação Juízo Final, sétima fase da Lava Jato.
Ele declarou à PF, em Curitiba - base da Lava Jato - que o doleiro "agia em nome do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa".
O criminalista Marcelo Leonardo, que defende Sérgio Mendes, informou que vai tentar derrubar o decreto de prisão por meio de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4).