Militantes da CUT em ato pró-governo em São Paulo (REUTERS/Nacho Doce)
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2015 às 16h57.
São Paulo - O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner de Freitas, disse que tem sofrido ameaças e perseguição nas redes sociais desde que falou em usar "armas" e se "entrincheirar" para combater a ameaça de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo Freitas, as declarações feitas durante encontro da presidente com movimentos sociais terça-feira, no Palácio do Planalto, foram interpretadas de maneira equivocada.
"O povo levou de uma maneira completamente equivocada. Isso não tem cabimento", disse o sindicalista. Segundo ele, as palavras foram usadas no sentido figurado e as "armas" as quais se referiu são instrumentos de luta dos trabalhadores como greves e manifestações.
Freitas revelou que é alvo de hostilidades na internet, inclusive ameaças de morte, desde terça-feira. "Lamentavelmente isso tem causado uma série de problemas pessoais para mim e para minha família. Quero denunciar uma série de perseguições nas redes sociais e pessoalmente, uma tentativa de agressão", afirmou o sindicalista durante manifestação em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em frente a sede do Instituto Lula, neste domingo.