Coronel Nunes: a CBF negou que seu presidente esteja evitando ir à CPI e afirmou que ele prestará depoimento no próximo dia 16 (Divulgação/Federação Paraense de Futebol)
Da Redação
Publicado em 3 de março de 2016 às 14h38.
Rio - Um dos alvos do senador Romário (PSB-RJ) na CPI do Futebol, o presidente da CBF, Coronel Nunes, se esquivou de perguntas sobre o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito, nesta quinta-feira, durante entrevista coletiva em que o técnico Dunga convocou a seleção brasileira para jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo.
"Vamos tratar do assunto da nossa seleção? Deixo isso com nosso diretor de imprensa", respondeu o dirigente, desconversando, ao ser questionado sobre sua convocação para comparecer à CPI. Na quarta-feira, o senador Romário disse que poderia pedir ajuda da área criminal do Poder Judiciário para forçar a presença do Coronel Nunes na CPI.
Em nota emitida nesta mesma quarta, a CBF negou que seu presidente esteja evitando ir à CPI e afirmou que ele prestará depoimento no próximo dia 16. Nunes afirmou que não poderia se ausentar da CBF na quarta ou nesta quinta porque precisava acompanhar a convocação da seleção brasileira.
O presidente, contudo, só se manifestou durante a coletiva para responder ao questionamento sobre sua convocação à CPI.
Em um outro momento que a entrevista tratou de política, o coordenador de seleções Gilmar Rinaldi contou que o presidente da CBF não interferiu na convocação desta quinta-feira e que "nunca se sentiu desamparado" diante da recente troca de presidentes da CBF - Marco Polo Del Nero se afastou do cargo em dezembro.
Dunga convocou nesta quinta 23 jogadores para os jogos da seleção contra Uruguai e Paraguai, nos dias 25 e 29 deste mês.
O primeiro duelo será disputado na Arena Pernambuco, em Recife. Quatro dias depois, o Brasil enfrentará os paraguaios no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção.