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Presidente da Alesp diz que vai impedir homenagem a Pinochet

Homenagem foi marcada na agenda oficial da Alesp para 10 de dezembro, data em que se comemora Dia Internacional dos Direitos Humanos

Cauê Macris: presidente da Alesp disse que impedirá a realização de evento com homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet (José Antonio Teixeira/Alesp/Divulgação)

Cauê Macris: presidente da Alesp disse que impedirá a realização de evento com homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet (José Antonio Teixeira/Alesp/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de novembro de 2019 às 10h28.

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), deputado Cauê Macris (PSDB), escreveu no Twitter que assinará nesta quinta-feira, 21, um ato para impedir a realização de evento com homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet, que governou o Chile entre 1973 e 1990.

"O ato será publicado no Diário Oficial do Estado na sexta-feira", escreveu Macris. Quem marcou o ato solene para homenagear o ditador foi o deputado estadual Frederico D'Ávila (PSL-SP).

https://twitter.com/cauemacris/status/1197324976023621632?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1197324976023621632&ref_url=https%3A%2F%2Fpolitica.estadao.com.br%2Fnoticias%2Fgeral%2Cpresidente-da-alesp-diz-que-vai-impedir-homenagem-a-pinochet%2C70003097224

A homenagem foi marcada na agenda oficial da Alesp para 10 de dezembro, data em que se comemora Dia Internacional dos Direitos Humanos e também aniversário da morte de Pinochet. O evento foi protocolado na semana passada.

Para d'Avila, o ditador chileno "conduziu seu governo de forma brilhante, impedindo que o cenário ditatorial e violador de direitos humanos cubano e soviético da época se instalasse no seio da sociedade chilena". Ainda segundo o deputado, "a visão comunista" não consegue entender "o bem que ele fez àquele país e à América Latina".

A ditadura militar chilena levou 200 mil pessoas ao exílio, torturou milhares e deixou mais de três mil mortos, sem contabilizar os desaparecidos.

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