Brasil

Presidente da Alerj diz acreditar na inocência de Cabral

"Decisão judicial não se discute, ele terá a defesa dele e eu acredito que ele provará sua inocência", declarou Picciani

Cabral: o líder do PSOL, deputado Marcelo Freixo, por sua vez, disse que as denúncias sobre irregularidades na gestão Cabral são feitas pela oposição desde 2010 (foto/Getty Images)

Cabral: o líder do PSOL, deputado Marcelo Freixo, por sua vez, disse que as denúncias sobre irregularidades na gestão Cabral são feitas pela oposição desde 2010 (foto/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 18h01.

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Jorge Picciani, disse hoje (16) acreditar na inocência do ex-governador Sérgio Cabral, preso pela manhã dentro da operação Calicute, um desdobramento da Lava Jato. Tanto Picciani como Cabral são do mesmo partido, PMDB.

"Decisão judicial não se discute, ele (Cabral) terá a defesa dele e eu acredito que ele provará sua inocência", declarou Picciani na Alerj, rapidamente, antes da sessão em plenário.

O líder do PSOL, deputado Marcelo Freixo, por sua vez, disse que as denúncias sobre irregularidades na gestão Cabral são feitas pela oposição desde 2010.

"A ação, por exemplo, envolvendo a ex-primeira dama Adriana Ancelmo e o seu escritório de advocacia é uma denúncia que nós fizemos ao MP em 2010. A relação da [construtora] Delta com o Cabral, de isenções fiscais, nós também denunciamos, em 2012. O complexo do Maracanã, em 2013", lembrou.

Segundo Freixo, são denúncias antigas que agora levaram à prisão do ex-governador. "Talvez a gente não estivesse numa crise tão grande [hoje] se isso tivesse sido investigado quando nós denunciamos. É formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva. Ele já deveria estar preso há muito tempo", comentou.

Acompanhe tudo sobre:Operação Lava JatoRio de JaneiroSérgio Cabral

Mais de Brasil

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha