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Presidência se sobrepõe à campanha, garante Dilma

A presidente evitou dar um prazo para iniciar a sua campanha eleitoral na rua


	Dilma: "vou fazer campanha no momento em que eu possa fazer campanha"
 (Wilson Dias/ABr)

Dilma: "vou fazer campanha no momento em que eu possa fazer campanha" (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 14h31.

Brasília - Mesmo com seus principais adversários na corrida pelo Palácio do Planalto já fazendo uma série de eventos públicos Brasil afora, a presidente Dilma Rousseff evitou nesta quarta-feira, 16, dar um prazo para iniciar a sua campanha eleitoral na rua.

Questionada pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, sobre quando começaria seus eventos para a campanha eleitoral de outubro, Dilma respondeu que a sua atividade como presidente da República se sobrepõe à agenda de campanha.

"Eu sou brigada a ter duas atividades. A minha atividade como presidente se sobrepõe à outra necessariamente. Eu tenho responsabilidades com o país. Então, eu estou representando o Brasil na cúpula dos BRICS. E eu vou fazer campanha no momento em que eu possa fazer campanha", afirmou a presidente, após café da manhã no Palácio da Alvorada com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Indagada pela reportagem se pretenderia dar a largada na próxima semana, Dilma desconversou: "Olha eu tenho de avaliar quando é que começa esta campanha."

"Eu saí da Copa do Mundo. Não sei hoje o que vocês (dirigindo-se a jornalistas) acham, mas imagino que vocês devem achar que foi muito bem sucedida. Porque se vocês não achassem isto nos estaríamos diante de uma situação muito grave que é não perceber a própria realidade", afirmou a presidente.

"Nós fizemos um imenso esforço. Se vocês olharem todas as atividade na área de segurança, na área de garantia do trânsito adequado das seleções, dos turistas, no deslocamento destas pessoas e de toda a estrutura, a imensa estrutura que foi montada com planejamento para esta Copa ser o sucesso que foi, vocês saberiam que eu saio disso e entro nos BRICs, que também requer todo um cuidado. Afinal de contas tem cinco chefes dos BRICs mais todos da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) que, se não me engano, são 12. Então são 17 presidentes e ainda por cima com visitas bilaterais", disse Dilma.

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