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Prejuízo para pequenas empresas em Nova Friburgo é de R$ 200 mi

Presidente da Associção comercial local reclamou da demora para a liberação de empréstimos para os empresários retomarem a atuação depois das chuvas

A cidade de Nova Friburgo foi a mais afetada pelas chuvas de janeiro (Valter Campanato/Agência Brasil)

A cidade de Nova Friburgo foi a mais afetada pelas chuvas de janeiro (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 15h28.

Nova Friburgo (RJ) – Os prejuízos para as micro e pequenas empresas de Nova Friburgo provocados pelas chuvas chegam a R$ 200 milhões, segundo estimativas da associação comercial do município. O prejuízo não foi apenas por conta de perdas materiais com a ação das enxurradas, mas também por conta do fechamento de lojas, das dificuldades de transporte e de comunicação.

Segundo o presidente da associação, Cláudio Verbicário, o importante é que, a partir de agora, os empréstimos para a recuperação dessas empresas sejam agilizados. Ele criticou a demora na liberação de recursos para a recuperação das empresas.

Até hoje, de acordo com Verbicário, só foi liberado crédito para cinco empresas, no valor de R$ 329 mil, de um total de R$ 400 milhões disponibilizados por uma linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os sete municípios mais atingidos pelas chuvas. Mais R$ 7,7 milhões foram autorizados para 53 empresas, mas ainda não foram liberados.

“O dinheiro tem que sair e tem que sair rápido. Esses cinco primeiros créditos liberados são quase nada. É apenas simbólico. Enquanto não sair crédito para mil ou 1.500 empresas, é o mesmo que nada. Devemos ter umas 7 mil micro e pequenas empresas em Nova Friburgo. Então, se falar em crédito para dez, 15, 20 ou 50 empresas é quase nada”, disse.

Verbicário também criticou os bancos, que continuaram cobrando dívidas de cartões de crédito e cheques especiais, como se nada tivesse acontecido na região serrana. “Tem algumas agências bancárias que sequer abriram as portas, quase um mês depois das chuvas. Então, como o sistema financeiro pode tratar essas cidades assim, como se nada tivesse acontecido?”, reclamou.

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