Tereza Campello: “Conseguimos, em menos de dois anos de Brasil sem Miséria, tirar 19,5 milhões de pessoas que estavam no Bolsa Família ainda em situação de extrema pobreza", disse. (Elza Fiúza/ABr)
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 11h27.
Brasília – Ao fazer um balanço do Plano Brasil sem Miséria durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse hoje (29) que as prefeituras são as principais parceiras da iniciativa.
“Tivemos hoje uma oportunidade grande de mostrar para cada prefeito, para cada gestor municipal, que é possível construir o Brasil sem Miséria no seu município, para terem isso como uma das metas importantes da gestão municipal”, explicou.
Tereza ressaltou a importância de que cada prefeito insista na realização da busca ativa e na ampliação do cadastro único. Para ela, o governo federal vai conseguir alcançar a meta de retirar da extrema pobreza as 2,5 milhões de famílias brasileiras que permanecem nessa situação.
“Conseguimos, em menos de dois anos de Brasil sem Miséria, tirar 19,5 milhões de pessoas que estavam no Bolsa Família ainda em situação de extrema pobreza. O compromisso da presidenta Dilma [Rousseff] é, até o final do seu mandato, construir um Brasil sem miséria. Estamos convencidos de que esse caminho é possível. E vamos fazer isso junto com os municípios.”
Em relação às críticas de que a burocracia dificulta a chegada de investimentos às prefeituras, a ministra avaliou que todos os recursos do Brasil sem Miséria são repassados de forma automática e imediata.
“Os recursos são repassados de fundo a fundo no caso da assistência social. Não existe convênio, burocracia. É uma ação do governo federal em parceria com os municípios.”
Sobre a tragédia que matou pelo menos 231 pessoas em Santa Maria (RS), Tereza destacou que o governo está atuando sobretudo na área de saúde, mas que qualquer família que esteja em situação de vulnerabilidade terá o apoio da rede de assistência social local.
“Em especial para mim, que morei 16 anos no Rio Grande do Sul, é uma situação que ninguém imagina que vá acontecer”, disse. “Estamos prestando toda a solidariedade”, completou.