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Prefeitura vai pedir demolição de prédio que pegou fogo na região da 25 de Março

"Vamos solicitar a demolição do prédio que ainda está em chamas para garantir a segurança e liberar o acesso para uma região tão importante", disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes

São Paulo: região da 25 de Março está interditada desde segunda-feira (Reprodução/TV Globo/Reprodução)

São Paulo: região da 25 de Março está interditada desde segunda-feira (Reprodução/TV Globo/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de julho de 2022 às 15h01.

Última atualização em 13 de julho de 2022 às 15h35.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quarta-feira, 13, que vai solicitar a demolição do prédio de dez andares que está em chamas desde a noite de domingo, 10, na região da Rua 25 de Março, no centro da cidade.

Por causa do fogo, que atingiu prédios comerciais e a mais antiga Igreja Ortodoxa da capital, nove imóveis foram interditados na área. Desde terça-feira, os bombeiros interromperam os trabalhos por conta do risco de desabamento.

"Acompanhamos a fiscalização feita pelos engenheiros da Subprefeitura da Sé e que definiu a interdição de nove prédios. Vamos solicitar a demolição do prédio que ainda está em chamas para garantir a segurança e liberar o acesso para uma região tão importante. A situação não pode permanecer daquela maneira", afirmou o prefeito. "Os engenheiros afirmam que é improvável que um prédio que ficou durante todo esse tempo em altas temperaturas consiga se manter", completou.

De acordo com o prefeito, o pedido será feito pela procuradora-geral do município, Marina Magro Beringhs Martinez. Por se tratar de imóvel privado, a demolição depende de uma análise judicial. Os prazos ainda não estão definidos, pois dependem da decisão judicial e do plano de demolição. "Pedimos agilidade na liberação da documentação, como os laudos da Defesa Civil, e vamos entrar na Justiça. A responsabilidade é do proprietário, mas depende de uma resolução judicial. Estamos tentando obter essa liberação quanto antes", disse Nunes.

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