Brasil

Prefeitura proíbe show de Caetano em ocupação do MTST

Segundo a produtora cultural Paula Lavigne, mulher de Caetano, a Polícia Militar está na entrada da ocupação proibindo a entrada de equipamentos no local

Caetano: o show estava marcado desde a semana passada (©AFP / Ari Versiani/AFP)

Caetano: o show estava marcado desde a semana passada (©AFP / Ari Versiani/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 17h30.

Última atualização em 30 de outubro de 2017 às 18h08.

São Paulo - A prefeitura de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, embargou o show do cantor Caetano Veloso na ocupação Povo Sem Medo, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), marcado para as 19 horas desta segunda-feira, 30.

Segundo a produtora cultural Paula Lavigne, mulher de Caetano, a Polícia Militar está na entrada da ocupação proibindo a entrada de equipamentos no local.

"A prefeitura disse que sem autorização não tem show e está barrando a entrada dos equipamentos", disse Paula.

Ela, as atrizes Sonia Braga e Alline Moraes e a cineasta Marina Person foram para a prefeitura para tentar negociar uma solução com o prefeito Orlando Morando (PSDB).

O show estava marcado desde a semana passada e foi amplamente divulgado nas redes sociais pelo movimento 342 Arte, encabeçado por Caetano e Paula, que reúne artistas, intelectuais e personagens do mundo político para discutir o País.

A ocupação Povo Sem Medo reúne há dois meses mais de 7 mil famílias em um terreno próximo a bairros de classe média em São Bernardo e é motivo de tensão entre os sem-teto e as autoridades locais.

Nesta terça-feira, 31, o MTST, liderado por Guilherme Boulos, pretende fazer uma marcha desde a ocupação até o Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, para cobrar uma solução do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

A prefeitura de São Bernardo foi procurada, mas ainda não se manifestou.

Acompanhe tudo sobre:Caetano VelosoIndústria da músicaMúsicaPrefeiturassao-pauloShows-de-música

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final