Ano Novo (Antonello/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 26 de dezembro de 2020 às 18h09.
Última atualização em 26 de dezembro de 2020 às 18h19.
A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (26) novas medidas restritivas para desestimular aglomerações na orla e preservar vidas durante a festa da virada do ano. Uma das medidas proíbe a queima de fogos em toda a orla da cidade, incluindo a rede hoteleira, desde a meia-noite do dia 31 deste mês até as 7h do dia 1º de janeiro de 2021.
O bloqueio de estacionamento na orla e ruas no entorno começará a partir do dia 31 de dezembro. Será feito também bloqueio da circulação de transporte público para acesso a Copacabana, na zona sul da cidade, e Barra da Tijuca, na zona oeste, a partir das 20h do dia 31.
Serão montadas barreiras de fiscalização nos limites do município, para impedir o acesso de ônibus, micro-ônibus e vans de fretamento à cidade do Rio de Janeiro, a partir do primeiro minuto do dia 31 até as 6h do dia 1º de janeiro.
Os quiosques da orla poderão funcionar, desde que sem venda de ingressos, sem cercados e sem apresentações de shows e instrumentos sonoros. O uso de equipamentos de som será proibido em toda a extensão da orla a partir da meia-noite do dia dia 31 até as 6h do dia 1º de janeiro. No mesmo período, ficará proibida a permanência de barraqueiros em ponto fixo, tanto na areia da praia quanto no calçadão.
O prefeito em exercício, Jorge Felippe, ressaltou que as medidas objetivam “a preservação da vida e da saúde; ninguém desconhece a gravidade da covid-19. Exige dos homens públicos medidas austeras e, com certeza, vamos encontrar por parte da população a solidariedade, o empenho e a responsabilidade necessários para que possamos evitar o aumento do contágio na cidade”.
O plano operacional sobre as medidas será apresentado em coletiva de imprensa na segunda-feira (28), às 16h, no Palácio da Cidade.
O prefeito em exercício determinou ainda hoje (26) o pagamento prioritário, na próxima semana, da recarga dos cartões Kit Merenda dos alunos da Rede Municipal de Ensino. Os cartões dos 643 mil estudantes da rede deveriam ter sido recarregados no último dia 24 mas, devido à insuficiência orçamentária, os pais e responsáveis dos estudantes acabaram não recebendo o crédito no valor de R$ 54,25, utilizado para a compra de gêneros alimentícios.
Tão logo foi informado da situação, Jorge Felippe declarou que a recarga será uma prioridade. Segundo destacou, “não há hipótese de os alunos ficarem sem esse crédito. A alimentação dos estudantes é fundamental, e está como minha prioridade nesta semana que entra”. Os responsáveis pelos estudantes serão previamente avisados, logo que a recarga for realizada, disse o prefeito em exercício.
Desde o início da pandemia, a Secretaria Municipal de Educação distribuiu mais de 2,6 milhões de Kits Merenda, entre cartões e cestas básicas, para os estudantes da rede de ensino.