Brasil

Prefeitura do Rio intensifica combate à dengue em cemitérios

Mais de 170 agentes de vigilância em saúde participam da mobilização, que começou ontem, 31 e será concluída hoje, 1º


	Cemitério: Seconserva informou que os cemitérios públicos são fiscalizados periodicamente pela equipe de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários
 (Stock.XCHNG)

Cemitério: Seconserva informou que os cemitérios públicos são fiscalizados periodicamente pela equipe de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários (Stock.XCHNG)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 14h26.

Rio de Janeiro – A um dia do feriado de Finados, a prefeitura do Rio intensificou as ações de combate à dengue nos 20 cemitérios da cidade. Mais de 170 agentes de vigilância em saúde participam da mobilização, que começou ontem (31) e será concluída hoje (1º).

Equipes da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) e da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva) trabalharam durante toda a semana na limpeza e na recuperação de capelas, túmulos e crematórios.

A Seconserva informou que os cemitérios públicos são fiscalizados periodicamente pela equipe de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários. As concessionárias são responsáveis pela administração e manutenção do cemitério.

No Cemitério do Caju, o maior da América Latina, os agentes estão distribuindo cartazes e material educativo para a população. Os funcionários também receberam orientação.

Segundo a administração do cemitério, a estimativa é que mais de 1 milhão de pessoas passem pelo local no feriado.

Para a professora Carmem Seda, que perdeu o pai há dois anos, houve melhora na infraestrutura dos cemitérios, mas a situação ainda não é a ideal.

"A dor de vir aqui e de ter lembranças de entes queridos já é horrível por si só, agora imagina em um ambiente sujo e que apresenta riscos para a saúde de quem vem aqui. Espero que esses trabalhos de recuperação dos cemitérios possam continuar".

"Esse cemitério sempre foi abandonado. É muita sujeira, capelas e túmulos caindo aos pedaços e foco de doença. Para mim, que sempre venho visitar o túmulo da minha mãezinha, é excelente ver o pessoal trabalhando para deixar o ambiente o menos desagradável possível", disse o jornaleiro Marcelo Santos.

Após o feriado, os agentes voltarão aos cemitérios para uma nova limpeza.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDengueDoençasFeriadosMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência