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Prefeitura de SP vai instalar câmeras em frente às garagens da Enel, diz Nunes

Pelo menos 49 mil consumidores continuam sem eletricidade desde as fortes chuvas da última sexta-feira, 11

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 16 de outubro de 2024 às 17h08.

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou nesta quarta-feira, 16, que a prefeitura vai instalar câmeras de videomonitoramento nas garagens da Enel. No último fim de semana, a empresa tinha mais de 30 caminhões parados, segundo O Globo, e cerca de 700 mil pessoas continuavam sem energia elétrica após a chuva da última sexta-feira, 11, que teve ventos de 107km/h.

A medida faz parte de um plano de contingência. De acordo Nunes, o objetivo é acompanhar a movimentação dos caminhões em momentos de queda de energia. O sistema de câmeras SmartSampa será utilizado para monitorar o trajeto dos veículos a partir do momento em que deixam as garagens.

O prefeito também voltou a criticar a atuação da Enel. “Tudo que estiver ao meu alcance para tirar essa empresa daqui e provar que ela não é eficiente, eu farei”, declarou em coletiva de imprensa.

Plano de contingência

A previsão meteorológica aponta a possibilidade de novas chuvas nesta sexta e sábado, 19 e 20, mas o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE-SP) espera que o volume não seja tão intenso quanto o da última sexta-feira, 11.

Para se prevenir, a prefeitura elaborou um plano de contingência que aumenta o número de equipes da Defesa Civil e de zeladoria urbana nas ruas, além de adquirir novos geradores para os semáforos, caso ocorram falhas no fornecimento de energia.

Até a publicação desta matéria, na tarde desta quarta-feira, a cidade ainda enfrenta problemas em quatro semáforos. 16 árvores que caíram sobre a fiação elétrica aguardam a desenergização pela Enel para que a poda seja realizada pela prefeitura. Nove escolas e quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão operando com geradores. Somente na capital, 49 mil consumidores continuam sem eletricidade.

Para a sexta-feira, 18, as folgas e férias dos agentes da Defesa Civil foram suspensas, deixando os 300 profissionais em alerta para intervenções de emergência. A prefeitura também alugou seis geradores adicionais para os semáforos, além dos já disponíveis para atender unidades de saúde e educação.

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