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Prefeitura de SP dará R$ 360 milhões para monotrilhos

Os dois monotrilhos serão as Linhas 15-Prata, na zona leste, e a 17-Ouro, na sul


	Metrô de São Paulo: esse será o primeiro aporte volumoso de dinheiro da Prefeitura sob o comando de Fernando Haddad (PT) ao Metrô
 (ALEXANDRE BATTIBUGLI/EXAME)

Metrô de São Paulo: esse será o primeiro aporte volumoso de dinheiro da Prefeitura sob o comando de Fernando Haddad (PT) ao Metrô (ALEXANDRE BATTIBUGLI/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2014 às 11h50.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo promete repassar R$ 360 milhões para a construção de dois monotrilhos, as Linhas 15-Prata, na zona leste, e a 17-Ouro, na sul. Com isso, pela primeira vez, o governo do Estado começa a falar em obras desse segundo ramal em Paraisópolis.

Atualmente, só o trecho central da Linha 17 está sendo construído, entre Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Marginal do Pinheiros. Nesse trajeto, os trabalhos começaram há dois anos. O aporte municipal permitirá o avanço do ramal para além do rio, com a criação das Estações Panamby, Paraisópolis e Américo Maurano.

Será o primeiro aporte volumoso de dinheiro da Prefeitura sob o comando de Fernando Haddad (PT) ao Metrô. Outras parcerias no setor incluem a elaboração de projetos para a extensão da Linha 5-Lilás para a região de Jardim Ângela, na zona sul, e R$ 80 milhões para as obras da Linha 4-Amarela, que neste ano completam dez anos.

"Fora o que a Prefeitura vai gastar em desapropriação para viabilizar o caminho do monotrilho até a Estação Jabaquara", disse Haddad. Cerca de 2 mil famílias em moradias irregulares serão reassentadas.

Atraso. Também nesta sexta-feira (14), o governo Alckmin anunciou que a entrega do primeiro sistema de monotrilho da capital não será em março, conforme anunciado no início do ano. Agora, a inauguração da Linha 15-Prata só deve ocorrer em maio - originalmente, seria em janeiro. E o funcionamento inicialmente será em forma de "visitas" dos passageiros aos fins de semana.

Segundo o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, houve atraso em relação ao cronograma e a empresa responsável pela construção dos trens, a canadense Bombardier, está sendo multada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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