Brasil

Prefeitura de SP adia volta às aulas presenciais em todas as escolas

Decreto destaca que as escolas estão autorizadas a fornecer alimentos para os estudantes mesmo durante a fase emergencial

A Prefeitura de São Paulo adiou a volta às aulas presenciais nas escolas públicas e privadas para 12 de abril (Amanda Perobelli/Reuters)

A Prefeitura de São Paulo adiou a volta às aulas presenciais nas escolas públicas e privadas para 12 de abril (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de abril de 2021 às 12h04.

Última atualização em 1 de abril de 2021 às 12h05.

A Prefeitura de São Paulo adiou a volta às aulas presenciais nas escolas públicas e privadas de 5 para 12 de abril. A decisão está no decreto 60.158/21, publicado no Diário Oficial desta quinta-feira, 1º, no qual é ressaltado que ela pode ser prorrogada no caso de prolongamento da fase emergencial no Estado, a depender do agravamento da pandemia da covid-19.

Quer mudar de carreira e não sabe por onde começar? Conheça as Jornadas de Finanças e Negócios

O decreto destaca que as escolas estão autorizadas a fornecer alimentos para os estudantes mesmo durante a fase emergencial. Além disso, uma instrução normativa da Secretaria Municipal da Educação, também publicada nesta quinta, estende o recesso escolar na rede municipal até 9 de abril.

"O retorno às atividades presenciais ocorrerá no dia 12/04/2021, condicionado a decisão da Secretaria Municipal da Saúde, e com prioridade aos profissionais dos serviços essenciais: saúde, educação, assistência social, transporte público, segurança e serviço funerário, limitado ao porcentual 35% dos estudantes", diz a publicação. Antes da data, os profissionais de educação serão testados contra o coronavírus entre 5 e 8 de abril.

Em coletiva de imprensa na quarta-feira, 31, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, afirmou que as aulas presenciais estão autorizadas pelo Estado desde que sejam obedecidas as regras da fase vermelha do Plano São Paulo, como a ocupação máxima de 35%, e autorizadas pelas prefeituras. "Alguma restrição pode ter sido feita por algum dos municípios, depende do município. Temos municípios que autorizaram e que não autorizaram", declarou.

Rossieli explicou que a rede estadual continuará na próxima semana com atividades presenciais para os estudantes "que mais precisam", enquanto os demais estão exclusivamente com aulas remotas. "A rede privada está autorizada com todos os cuidados desde que priorize aqueles que mais precisam, e que observe as regras municipais."

Na coletiva, ele também anunciou a retomada do programa Merenda em Casa, que fornecerá um vale-alimentação de R$ 55 para 920 mil alunos da rede estadual. O pagamento começará em 7 de abril, mediante cadastro por aplicativo, mas a oferta de refeição nas escolas continuará disponível.

O balanço municipal mais recente, de quarta-feira, 31, aponta 744.477 casos e 22.068 óbitos pelo novo coronavírus confirmados na cidade de São Paulo. Ao todo, 2.334 pessoas estão internadas com suspeita ou confirmação de covid-19.

Na rede municipal, a ocupação é de 92% em UTI e de 83% em leitos de enfermaria. Na Grande São Paulo, a taxa de ocupação geral (que reúne redes pública, privada e filantrópica) é de 88,5% em UTI e de 84,2% em enfermaria.

Acompanhe tudo sobre:EscolasPandemiasao-paulo

Mais de Brasil

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje