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Prefeito diz que incêndio em boate foi fatalidade

"As famílias não merecem esse jogo de empurra, merecem uma avaliação séria e técnica. Foi uma fatalidade o que aconteceu aqui", disse o prefeito

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 14h41.

Santa Maria (RS) - O prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, negou hoje (30) que esteja havendo um jogo de empurra sobre as responsabilidades na fiscalização da Boate Kiss, onde um incêndio matou 235 pessoas.

Schirmer voltou a dizer que a prefeitura vistoriou a boate na data prevista, em abril do ano passado, e encontrou a documentação em dia. Segundo ele, na época, os fiscais observaram que o alvará sobre prevenção de incêndios só venceria em agosto de 2012 e, por isso, não tinham motivos para fechar o estabelecimento.

"As famílias não merecem esse jogo de empurra, merecem uma avaliação séria e técnica. Foi uma fatalidade o que aconteceu aqui. Estamos todos traumatizados" , disse o prefeito.

Apesar disso, ele disse que repassa verba mensalmente ao Corpo de Bombeiros para, entre outras ações, atuarem na prevenção de incêndios. No ano passado, segundo ele, foram repassados mais de R$ 700 mil. "Não é meu papel dizer que o culpado é esse ou aquele. Meu papel é dizer como é a legislação", destacou.

Schirmer acrescentou ainda que a Boate Kiss estava classificada como de risco médio, no que se refere à prevenção de incêndios. Por isso, segundo ele, a fiscalização dos bombeiros era anual. Apesar de o alvará de prevenção e combate a incêndios estar vencido, Schirmer disse que a legislação não prevê o fechamento da boate, enquanto a documentação estiver sendo regularizada.

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