São Luís: "Encontramos a saúde municipal em crise, faltando insumos essenciais como alimentos, remédios, além das unidades superlotadas", disse o secretário (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 13h31.
São Paulo - O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, decretou na sexta-feira (11) estado de emergência na área da Saúde, em meio a uma crise que levou Yglésio Moyses, diretor do maior hospital municipal da capital maranhense, o Socorro I, a usar uma rede social na internet para pedir que a população doe alimentos para os pacientes.
O decreto prevê a suspensão de todos os pagamentos da gestão anterior, exceto pessoal e encargos sociais.
"Encontramos a saúde municipal em crise, faltando insumos essenciais como alimentos, remédios, além das unidades superlotadas. A dívida que herdamos chega a R$ 140 milhões. A medida foi emergencial para possibilitar a tomada de ações imediatas para salvar vidas", disse o secretário municipal de Saúde, Vinicius Jose Silva Nina.
A prefeitura da capital maranhense divulgou nota à tarde afirmando que não se opõe à atitude de Moysés.