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Prefeito de Nova York passeia por favelas do Rio de Janeiro

Bloomberg percorreu as ruas íngremes e empoeiradas das favelas Babilônia e Chapéu Mangueira na companhia do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes

Na visita, o prefeito nova-iorquino conheceu de perto obras nas duas favelas, situadas próximo ao Leme, onde estão sendo construídos 117 apartamentos (Vladimir Platonow/AGÊNCIA BRASIL)

Na visita, o prefeito nova-iorquino conheceu de perto obras nas duas favelas, situadas próximo ao Leme, onde estão sendo construídos 117 apartamentos (Vladimir Platonow/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 21h03.

Rio de Janeiro - O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, visitou nesta terça-feira duas favelas do Rio de Janeiro onde conheceu o "Morar Carioca Verde", o programa municipal de habitação que combina desenvolvimento sustentável com novas tecnologias, além da preservação do meio ambiente.

Bloomberg percorreu as ruas íngremes e empoeiradas das favelas Babilônia e Chapéu Mangueira na companhia do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Os dois participaram previamente de uma reunião da rede C40, que reúne 59 metrópoles. O grupo realizou hoje um evento no marco da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20.

Apesar do forte esquema de segurança, Bloomberg e Paes cumprimentaram os líderes comunitários de Chapéu Mangueira e Babilônia, favelas que fazem parte do programa de pacificação implantado pelo Governo estadual.

Na visita, o prefeito nova-iorquino conheceu de perto obras nas duas favelas, situadas próximo ao Leme, onde estão sendo construídos 117 apartamentos para pessoas da classe baixa com padrões de desenvolvimento sustentável.

A iluminação com tecnologia LED para reduzir o uso de eletricidade, a reciclagem seletiva, o uso de energia solar e novas técnicas de jardinagem para embelezar o lugar são outras obras previstas pelo programa.

A iniciativa de urbanização sustentável do Rio de Janeiro pretende estender a todas as favelas da cidade, até 2020, o programa. Em Chapéu Mangueira e Babilônia, o projeto exigiu um investimento de R$ 43,4 milhões. 

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