Prefeito da cidade de Manaus, Arthur Virgílio: alguns veículos alertaram sobre a taxa de violência e também pelo perigo de doenças tropicais e animais (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 09h21.
Manaus - O prefeito da cidade de Manaus, Arthur Virgílio, afirmou nesta quarta-feira que pretende viajar para Londres para falar pessoalmente com a imprensa britânica e rebater as críticas contra esta sede da Copa do Mundo de 2014.
Após saber que a seleção inglesa jogará em Manaus, alguns meios de comunicação do país alertaram sobre a elevada taxa de violência e também pelo perigo que podem representar as doenças tropicais e os animais selvagens.
O técnico inglês, Roy Hodgson, disse antes do sorteio que preferia evitar Manaus por seu clima tropical e pela longa distância que a separa do resto das sedes.
Virgílio disse que, por causa da polêmica, manteve uma "longa" conversa com o embaixador britânico, Alex Ellis, na qual falaram de coisas "positivas" da cidade e de seus "imensos problemas sociais", e na qual aproveitou para conhecer a capital do Amazonas.
"Somos uma cidade pobre e modesta, mas civilizada", disse o prefeito em entrevista coletiva com jornalistas estrangeiros, na qual especificou que o príncipe Charles da Inglaterra visitou "mais de uma vez" Manaus" e "nunca foi mordido por um jacaré".
O prefeito assinalou a importância desta cidade no Mundial por ser a capital da Amazônia, uma região que considerou "território brasileiro, mas patrimônio de todo o mundo".
"Tudo o que queremos é aproveitar o Mundial para provar que somos capazes de organizar um grande evento. Esse é nosso empenho. Tudo o que a Fifa prescreveu, estamos cumprindo estritamente", manifestou.
Nesta cidade, serão jogadas quatro partidas da primeira fase: Inglaterra-Itália, Camarões-Croácia, Estados Unidos-Portugal e Honduras-Suíça.