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Prazo para Petrobras dar dados sobre Cerveró é prorrogado

Segundo presidente da Comissão de Ética, ofício não contém conjunto de perguntas, e sim pedido de informações sobre as notícias veiculadas na mídia sobre o caso


	Petrobras: se não houver resposta, comissão pode fechar processo sem informações da estatal
 (Pedro Lobo/Bloomberg News)

Petrobras: se não houver resposta, comissão pode fechar processo sem informações da estatal (Pedro Lobo/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 20h35.

Brasília - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República vai solicitar novamente informações à Petrobras sobre o processo de compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Segundo o presidente da comissão, Américo Lacombe, a estatal não respondeu aos ofícios da comissão, e por isso será novamente notificada e terá mais dez dias caso queira se manifestar sobre a eventual “sonegação de dados relevantes”, por parte do ex-diretor da Área Internacional da empresa Nestor Cerveró, em parecer sobre a aquisição que elaborou para o Conselho de Administração da estatal.

De acordo com Lacombe, o ofício não contém um conjunto de perguntas, somente um pedido de informações sobre as notícias veiculadas na mídia sobre o caso.

Ele disse que, se não houver resposta, a comissão pode fechar o processo sem as informações da estatal.

“Temos que dar toda chance de a Petrobras informar o que ela quiser, não podemos violar o direito. A partir das informações, o relator vai ver o que ele pode fazer”, disse o presidente.

Na reunião desta segunda-feira (29), o colegiado também decidiu aplicar censura ética ao diplomata Michael Francis de Maya Monteiro Gepp, que era embaixador do Brasil em São Vicente e Granadinas.

Segundo Lacombe, ele foi acusado de assédio sexual por uma funcionária da embaixada e, de acordo com as apurações, foi verificada a falta ética.

Como o embaixador já foi exonerado do cargo, a Comissão de Ética optou pela abertura de processo administrativo disciplinar no Ministério das Relações Exteriores.

De acordo com o presidente, o caso não deve voltar ao colegiado.

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