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Prato do dia de Picciani na cadeia tem arroz, macarrão e farinha

O peemedebista divide o cardápio com seus colegas de partido e de Casa Paulo Melo e Edson Albertassi, além de ter também a companhia de Sérgio Cabral

Picciani: o presidente da Alerj foi preso ontem (16) (Fernando Frazão/Agência Brasil/Agência Brasil)

Picciani: o presidente da Alerj foi preso ontem (16) (Fernando Frazão/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de novembro de 2017 às 13h05.

São Paulo - Preso nesta quinta-feira, 16, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (PMDB-RJ), alvo da Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato, por suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa, poderá escolher entre arroz ou macarrão, feijão, farinha, carne branca ou vermelha, legumes e salada, em seu primeiro almoço no cárcere - com direito a sobremesa e lanches.

O peemedebista divide o cardápio com seus colegas de partido e de Casa Paulo Melo e Edson Albertassi, além de ter também a companhia do ex-governador Sérgio Cabral. Todos estão na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, Rio.

As informações sobre o desjejum e as refeições do peemedebistas foram obtidas junto à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária.

Segundo a Pasta, o café da manhã tem pão com manteiga e café com leite e, no lanche da tarde, os peemedebistas têm à sua disposição pão com manteiga ou bolo, acompanhados de guaraná, em seu intervalo atrás das grades.

Presos em desdobramento da Operação Lava Jato, eles são investigados por crimes conexos com as demais fases das investigações no Rio: Saqueador, Calicute, Eficiência, Quinto do Ouro e Ponto Final.

Segundo a Polícia Federal, a investigação aponta a existência de clara atuação legislativa desses parlamentares em favor dos interesses da Fetranspor, indicando também uma grande evolução patrimonial dos envolvidos desde que ingressaram na atividade política; e incompatível com os rendimentos inerentes aos cargos ocupados. A Receita Federal também auxiliou nas investigações.

A defesa de Picciani diz que o tribunal "errou" e fez "prejulgamento" ao prender o deputado. Os outros parlamentares detidos também negaram irregularidades. Os três dizem que provarão sua inocência.

Alerj

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai decidir na tarde desta sexta-feira se mantém ou revoga a prisão dos deputados.

Desde cedo, manifestantes estão em frente da Casa exigindo que os parlamentares mantenham a prisão decidida pela Justiça. Os peemedebistas têm maioria na Assembleia.

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