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PPSA terá funcionários concursados somente a partir de 2015

A PPSA contratará 150 pessoas por concurso público, que ainda não tem data prevista, mas os aprovados deverão ser admitidos apenas a partir de 2015


	Plataforma de petróleo: o leilão de Libra, realizado em outubro do ano passado, resultou no primeiro contrato de partilha do pré-sal
 (Getty Images)

Plataforma de petróleo: o leilão de Libra, realizado em outubro do ano passado, resultou no primeiro contrato de partilha do pré-sal (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 14h21.

Rio de Janeiro - A estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA), criada para gerenciar e fiscalizar contratos de exploração de petróleo sob regime de partilha nos campos do pré-sal, vai contratar este ano 30 funcionários em cargos comissionados, dos quais 14 serão admitidos nas próximas semanas.

A PPSA contratará 150 pessoas por concurso público, que ainda não tem data prevista, mas os aprovados deverão ser admitidos apenas a partir de 2015.

As informações foram dadas hoje (30) pelo diretor-presidente da empresa, Oswaldo Pedrosa, após encontro promovido pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip).

"Temos o propósito de iniciar o processo de concurso, mas não contrataremos ninguém [concursado] neste ano", disse.

Uma das atribuições da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural - Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), criada pelo Decreto 8.063/2013, é acompanhar o desenvolvimento do Campo de Libra, localizado na Bacia de Santos, em São Paulo.

O leilão de Libra, realizado em outubro do ano passado, resultou no primeiro contrato de partilha do pré-sal.

O contrato foi assinado em dezembro entre o governo federal e o consórcio formado pela Petrobras (40%) e pelas companhias Shell (20%), Total (20%), CNPC e CNOOC, com 10% de participação cada uma.

O Campo de Libra tem orçamento estimado entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões para este ano.


Pedrosa defendeu a flexibilização das regras de conteúdo local no Campo de Libra, por acreditar que isso possibilitará maior controle sobre os custos do empreendimento.

Segundo ele, alguns produtos e serviços nacionais podem ser menos competitivos do que os dos concorrentes estrangeiros, o que poderia, inclusive, prejudicar a União na parcela a que terá direito nos resultados financeiros do campo.

De acordo com Pedrosa, os ajustes terão de ser negociados com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e poderão ser feitos ao longo do tempo.

"O contrato tem cláusulas que estabelecem a possibilidade de ajustes ao longo do caminho. Os percentuais globais não serão alterados, mas cada item poderá ser objeto de ajuste. Isso só pode ser feito se previamente acordado com a ANP", explicou.

O presidente da PPSA disse ainda que o Campo de Libra deverá iniciar em 2016 o teste de longa duração.

Esse tipo de teste é feito na fase de exploração do campo e permite às empresas participantes do consórcio obter mais informações sobre as características do reservatório, contribuindo para a elaboração do projeto definitivo de produção.

Segundo Pedrosa, o início da produção de Libra está previsto para o final de 2016.

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