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PPS pede quebra de sigilos de Rosemary Noronha

Rosemary Noronha é acusada pela Polícia Federal de participar de um esquema criminoso infiltrado em órgãos públicos federais

Rosemary Noronha: Rosemary teria usado seu cargo para influenciar escolhas do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Folhapress/Jorge Araújo)

Rosemary Noronha: Rosemary teria usado seu cargo para influenciar escolhas do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Folhapress/Jorge Araújo)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 16h38.

São Paulo – O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), protocolou hoje (9), no Ministério Público Federal em São Paulo pedido de quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Rosemary Noronha, ex-chefe do Escritório da Presidência da República no estado.

A representação entregue hoje à procuradora da República no estado, Anamara Osório Silva, é baseada em reportagem da edição desta semana da revista Veja, segundo a qual Rosemary Noronha teria usado o cargo para influenciar escolhas do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para cargos no Banco do Brasil, além de negociações envolvendo a Caixa Econômica Federal.

Na última segunda-feira (7), o partido protocolou requerimento na Comissão Representativa do Congresso Nacional para que o Ministério da Fazenda, ao qual o Banco do Brasil é subordinado, preste esclarecimentos.

Segundo o deputado, a quebra dos sigilos de Rosemary, que ainda não foi feita, mostrará exatamente com quem ela tratava. Bueno disse esperar que a Procuradoria busque essas informações o quanto antes. “O Ministério Público Federal tem que indicar tecnicamente o melhor caminho para que as investigações sejam feitas. Se for para atrasar um pouco aquilo que já está acontecendo com a Operação Porto Seguro, que se atrase um pouco, mas que se busquem as informações necessárias para não deixar nada fora disso que indicamos com a quebra de sigilos.”

Rosemary Noronha é acusada pela Polícia Federal de participar de um esquema criminoso infiltrado em órgãos públicos federais que vendia e manipulava pareceres.

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