Ex-senadora Marina Silva discursa durante conferência de imprensa um dia depois do TSE rejeitar a criação do Rede Sustentabilidade: ela deve filiar-se ao PSB (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2013 às 13h13.
Brasília - O PPS reagiu mal à decisão da senadora Marina Silva de formar uma frente de apoio à candidatura de Eduardo Campos num cenário com ela ingressando no PSB. Os dirigentes do partido, que participaram de reunião com Marina, não aceitaram um acordo nesse sentido.
A reportagem apurou que o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE), disse à Marina que a escolha de ir para o PSB será um "desastre" para ela e a aconselhou a ingressar no PPS, onde teria liberdade de tocar o projeto de apoiar Campos, mas de forma independente e não "amarrada".
A ex-senadora teria ponderado, no encontro, que ao optar pelo PSB daria uma resposta ao Palácio do Planalto e aos seus críticos de que seu projeto é sair candidata a qualquer custo. No PSB, ela demonstraria que não sairá candidata à Presidência e que seu projeto é político.
No encontro, Marina citou, várias vezes, Madre Teresa de Calcutá - por seu trabalho missionário. Conforme integrantes do PPS, "o projeto dela com a legenda está inviabilizado". Freire afirmou a Marina que esse gesto dela será aplaudido apenas no primeiro mês, mas depois será considerado um suicídio político.