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PP fará "autoavaliação" após Lava Jato, diz Ângela Amin

A legenda fará uma "autoavaliação" para "tomar as atitudes que se fazem necessárias"


	Ângela Amin: "defendo o esclarecimento dos fatos e o direito de defesa de cada um dos citados na delação premiada", afirmou
 (Agência Câmara)

Ângela Amin: "defendo o esclarecimento dos fatos e o direito de defesa de cada um dos citados na delação premiada", afirmou (Agência Câmara)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 13h48.

São Paulo - A vice-presidente do Partido Progressista, Ângela Amin (SC), disse que, a partir do resultado das delações premiadas na Operação Lava Jato, a legenda fará uma "autoavaliação" para "tomar as atitudes que se fazem necessárias".

"Defendo o esclarecimento dos fatos e o direito de defesa de cada um dos citados na delação premiada", afirmou Ângela em entrevista à Rádio Estadão.

Para a dirigente do PP, a delação premiada de Alberto Youssef vai colocar "à população brasileira aquilo que realmente aconteceu".

Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" nesta segunda-feira, 01, mostra que Youssef afirmou a investigadores que "só sobram dois no PP", numa referência ao envolvimento de grande parte dos políticos do partido no esquema de corrupção na Petrobrás.

Questionada sobre o esquema, Ângela Amin disse que nunca participou de nenhuma reunião com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

"Fui deputada federal de 2006 a 2010, fui presidente da Comissão e em nenhum momento tive participação ou envolvimento em qualquer reunião de que esse diretor tivesse participado", afirmou.

Caso haja comprovação do envolvimento de membros do partido no esquema, Ângela defende que a decisão sobre a possível expulsão seja tomada pelo diretório nacional em uma reunião ampla para que "o processo não seja tendencioso".

"Temos que ter coragem neste momento, assim como aqueles que estão colocando à população brasileira o que aconteceu. Os pacientes políticos não podem se intimidar e devem tomar também suas atitudes", disse.

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