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Posse de Bolsonaro tem regras rígidas com limites à circulação da imprensa

Jornalistas ficarão confinados em setores definidos pelo cerimonial sem poder circular durante os vários momentos e espaços do evento.

Último ensaio para a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. (José Cruz/Agência Brasil)

Último ensaio para a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de janeiro de 2019 às 10h28.

Brasília - A organização da posse do futuro presidente do País, Jair Bolsonaro, montou o esquema mais restritivo à imprensa desde a redemocratização. Os jornalistas ficarão confinados em setores definidos pelo cerimonial sem poder circular durante os vários momentos e espaços do evento.

Neste momento, todos da imprensa estão no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funcionou o gabinete da transição, aguardando as vans que "distribuirão" repórteres e fotógrafos entre Palácio do Planalto, Itamaraty e Congresso Nacional.

Os profissionais de imprensa estão levando alimentos em sacos transparentes para as refeições e lanches ao longo de todo o dia, já que não haverá lugar que sirva comida durante o evento.

A cerimônia da posse começa às 14h45 com o cortejo presidencial saindo da Catedral Metropolitana de Brasília até o Congresso Nacional, onde, às 15h, Bolsonaro toma posse em sessão solene. Empossado, o presidente discursará e depois seguirá para o Palácio do Planalto, onde Michel Temer passará a ele a faixa presidencial.

Em seguida, haverá um outro discurso de Bolsonaro, desta vez no Parlatório do Planalto, e no início da noite, o novo presidente e a primeira-dama promovem uma recepção com coquetel no Itamaraty a convidados, incluindo chefes de Estado.

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