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Portas do PPS continuam abertas para Serra, diz Freire

Possibilidade de Serra deixar PSDB para tentar ser candidato à Presidência pela terceira vez é levantada diante do controle exercido no tucanato por Aécio Neves


	Freire observa que Serra tem o hábito de protelar suas decisões, mas acredita que neste caso uma definição está próxima, ainda que pelo calendário oficial o ex-governador possa trocar de legenda até o início de outubro
 (Gilberto Marques/Governo de SP)

Freire observa que Serra tem o hábito de protelar suas decisões, mas acredita que neste caso uma definição está próxima, ainda que pelo calendário oficial o ex-governador possa trocar de legenda até o início de outubro (Gilberto Marques/Governo de SP)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 17h35.

Brasília - O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirmou que as portas da legenda continuam abertas para que o ex-governador José Serra (PSDB) dispute novamente a Presidência da República. Freire afirma que há consenso com o PMN, com quem o PPS negocia uma fusão para formar a MD, sobre a necessidade de uma união das oposições contra o PT, mas com multiplicidade de candidaturas.

A possibilidade de Serra deixar o PSDB para tentar ser candidato à Presidência pela terceira vez é levantada diante do controle exercido hoje no tucanato pelo senador Aécio Neves (MG), que assumiu o comando da legenda há dois meses. Freire observa que Serra tem o hábito de protelar suas decisões, mas acredita que neste caso uma definição está próxima, ainda que pelo calendário oficial o ex-governador possa trocar de legenda até o início de outubro.

"O tempo dele não é apenas o legal, mas o tempo político, até porque é preciso que consiga arregimentar aliados. Ele não pode ser o liderado, ele, neste processo, está liderando e, portanto, não pode ser último a decidir. Acho que essa decisão será tomada em breve, mas o Serra é o Serra e tem o seu próprio tempo de avaliação", diz Freire.

O processo de fusão entre PPS e PMN refluiu devido a problemas em negociações nos estados e à decisão do partido de Freire de só formalizar a união após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em uma consulta sobre fusão de partidos. O PPS quer esperar para saber se a MD poderá receber parlamentares de outros partidos sem que estes percam o mandato ou se a janela para troca estaria aberta apenas para a saída de insatisfeitos com a fusão.

As conversas foram retomadas nas últimas semanas. Freire acredita que a decisão do TSE pode ser proferida no início de agosto e aí não haveria mais dúvidas para a fusão. Ele afirma que a união poderá até acontecer antes caso PPS e PMN decidam conjuntamente que não vale a pena esperar pelo posicionamento da justiça eleitoral.

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