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Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2013 às 18h21.
Brasília – O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, negou que o papa Francisco tenha sofrido ameaça ou se exposto a riscos por ter circulado pelas ruas do centro do Rio ontem (22) com o vidro do carro aberto.
Segundo ele, a intenção do pontífice foi estar mais próximo das pessoas. O porta-voz negou falhas no esquema de segurança. “O papa quis deixar sua marca”, ressaltou ele. A comitiva do papa hoje (23) enfrentou um engarrafamento no Rio de Janeiro.
“Foi a primeira experiência, ele acabou de chegar. Vimos o entusiasmo das pessoas. Isso é algo novo, talvez uma lição para os próximos dias. Temos que achar a maneira correta”, acrescentou o porta-voz.
Lombardi ressaltou que o papa, que é argentino, está feliz por “voltar para sua amada América Latina”. Ele lembrou que o acesso às pessoas começa pelo coração, por isso Francisco quis estar próximo todo o tempo dos fiéis.
Em relação às eventuais mudanças na agenda do papa, Lombardi foi categórico: “Se o papa quiser encontrar algum conhecido, receber alguém em audiência, o fará livremente, mas não creio que haverá eventos importantes, à parte a missa de abertura da JMJ [Jornada Mundial da Juventude], que será celebrada pelo arcebispo do Rio, dom Orani [Tempesta]”.
Perguntado sobre a descoberta de uma bomba no banheiro do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida (a 180 quilômetros de São Paulo), Lombardi negou preocupações. Para ele, a bomba não tem relação alguma com o papa. Francisco celebrará amanhã (24) missa às 10h30 no santuário.