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Porta-voz da PM diz que reintegração foi tranquila

Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas durante confronto na chamada Favela da Telerj, no Engenho Novo, zona norte do Rio

Policiais militares entram em confronto com manifestantes e reagem sacando armas durante reintegração de posse no Rio de Janeiro (Vladimir Platonow/ABr)

Policiais militares entram em confronto com manifestantes e reagem sacando armas durante reintegração de posse no Rio de Janeiro (Vladimir Platonow/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 11h41.

Rio - O porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Cláudio Costa, afirmou que a reintegração de posse do terreno da empresa de telefonia Oi, foi tranquila e "transcorreu dentro do planejado". Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas durante confronto na chamada Favela da Telerj, no Engenho Novo, zona norte do Rio, na manhã desta sexta-feira, 11. Ele afirmou que esta foi a maior desocupação de terreno realizada no Estado.

A declaração foi concedida durante entrevista ao canal GloboNews. "A Polícia Militar seguiu todos os protocolos que envolvem uma reintegração de posse e a operação transcorreu dentro do planejado. Entramos tranquilamente e não tivemos problemas dentro do terreno, somente no entorno que houve confronto". Ao todo, 1.650 policiais militares participam da ação.

A desocupação durou três horas, mas houve confronto do lado de fora, culminando com 12 feridos, inclusive três crianças e cinco PMs. "Toda a tropa foi orientada a entrar de forma tranquila, transmitindo orientações para a desocupação. Aguardamos as pessoas retirarem seus pertences. Enfrentamos algumas resistências e algumas pessoas colocaram fogo em madeiras e outros objetos dentro do prédio".

Durante a confusão, em sete veículos foram incendiados do lado de fora do prédio da Oi. De acordo com o tenente-coronel, o policiamento na região será reforçado "pelo período que a polícia entender necessário". Algumas pessoas tentaram se aproveitar da situação para roubar peças de carros e tentar invadir supermercados.

Garis da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) limpam o terreno e colocam fogo em madeiras e papelões que eram usados para construir os barracos.

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